domingo, 1 de janeiro de 2012

Fan Fic - Marcela e Marina (Amor e Revolução) - PARTE 6

• Para quem não leu as outras partes: Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

No dia seguinte...

Na casa de Marina...

Marcela e Marina estão deitadas na cama, assistindo à televisão. Marina levanta-se para dar de mamar a Matheus.

- Ele tá crescendo rápido, né? – Diz Marcela.

- Nem me fale... Queria que ele ficasse assim pra sempre! – Diz Marina.

- É... Mas bem que você vai gostar de ter mais tempo pra dormir, né? – Diz Marcela, sorrindo.

- Por um lado... Porque daqui a pouco cresce, vira um rapaz, começa a namorar e aí é que eu não vou conseguir dormir mesmo. – Diz Marina, sorrindo.

- Ai... Só você... Mas agora você terá a mim, pra sempre lhe ajudar em tudo, afinal, ele é um pouco meu filho também, não é? – Diz Marcela.

- É sim... E eu sou muito feliz por ter você na minha vida. – Diz Marina, sorrindo, emocionada.

Marcela aproxima-se de Marina e a beija apaixonadamente, e dá um beijo na testa de Matheus.

- Sabe... Não vejo a hora de casar de uma vez com você, meu amor... De morarmos juntas... Aliás, por que nós não resolvemos logo isso e você vem logo pra cá? – Diz Marina.

- Eu também não vejo a hora de isso acontecer, mas eu quero fazer tudo certinho, como deve ser. Só venho pra cá depois da nossa festa. – Diz Marcela.

- Tudo bem... Como você quiser. Vou agora colocar o Matheus no berço e já volto. – Diz Marina.

- Vou lhe esperar aqui, amor. – Diz Marcela, enquanto volta a assistir à televisão para esperar Marina.

Marina coloca Matheus no berço e começa a cantar para ele. Marcela preocupa-se com a demora de Marina e segue até o quarto de Matheus para ver o que ocorreu. Marcela observa Marina cantarolando para Matheus e permanece em silêncio, na porta, admirando-a. Marina percebe, finalmente, a presença de Marcela.

- Ah, você estava aí, é? – Diz Marina.

- É... Estava encantada aqui, admirando você... Tão lindos os dois... Como eu os amo! – Diz Marcela.

- Nós também te amamos muito! Vem cá... Vamos para o nosso quarto, ele já dormiu. – Diz Marina.

As duas seguem em direção ao quarto de Marina. Marcela troca de roupa para dormir.

- Nossa, que linda essa sua camisola, nunca havia visto. É nova? – Diz Marina.

- É sim... Gostou? É de seda... – Diz Marcela.

- Hum... Adoro o toque de seda, e com o macio da sua pele, combinou! – Diz Marina.

- Vejo que alguém está romântica hoje... – Diz Marcela, sorrindo.

- Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu só não consigo me conter com tanta felicidade... – Diz Marina.

As duas aproximam-se, beijam-se e, posteriormente, fazem amor de forma delicada e apaixonada.

******

Alguns dias depois...

No jornal “O Brasileiro”...

Marcela está conversando com Marta sobre o jornal, e Marina entra na sala e pede para que Marcela lhe acompanhe. As duas seguem em direção à sala de Marina.

- Amor, eu estava pensando em irmos jantar em um restaurante hoje... O que você acha? – Diz Marina.

- Mas e o Matheus, Marina? – Diz Marcela.

- Ah, eu pedi ao Thiago para que ele ficasse um pouco lá com ele... – Diz Marina.

- Hum... Ele vai ficar lá na sua casa até você chegar? – Diz Marcela.

- Qual é o problema? – Diz Marina.

- Preciso explicar? – Diz Marcela.

- Você não está com ciúmes, né? – Diz Marina, sorrindo.

- Não... É... Sim, claro que estou! Ah, esse homem agora não vai sair das nossas vidas... – Diz Marcela.

- Ele é o pai do meu filho. Só isso. E você, sabe quem é? – Diz Marina, sorrindo.

- Hum... Quem sou eu? – Diz Marcela, enciumada.

- O amor da minha vida! – Diz Marina, sorrindo e abraçando Marcela.

Thiago entra na sala e as vê abraçadas.

- Desculpem-me, posso entrar em outro momento... – Diz Thiago, constrangido.

- Pode entrar, Thiago... – Diz Marina.

- Ainda não consegui me habituar com “isso” de vocês... – Diz Thiago.

- “Isso” você quer dizer “nosso relacionamento”, não é? – Diz Marcela.

- Não vão brigar, por favor... – Diz Marina.

- Ninguém está brigando, Marina... E sim, Marcela, quis dizer isso mesmo. Me desculpe se pareceu deboche, pois não foi a minha intenção. – Diz Thiago, surpreendendo Marcela.

- Thiago, você está bem? – Diz Marcela, preocupada.

- Mais ou menos... Levando, né? Mas quando vocês acabarem de conversar, falarei com a Marina... – Diz Thiago.

- Não se preocupe, Thiago, depois continuo conversando com a Marina... – Diz Marcela.

Marcela sai da sala. Thiago senta-se.

- Então, Thiago, o que você gostaria de conversar comigo? – Diz Marina.

- Bem... Eu nem sei por onde começar... – Diz Thiago, angustiado.

- O que foi, Thiago? Você está me deixando preocupada... – Diz Marina.

- Bem, como você sabe, eu comecei a me envolver com alguns membros do movimento comunista... Na realidade, com uma mulher em particular... E nós começamos esse relacionamento, já que você está com a Marcela e a Lúcia está com o Beto... – Diz Thiago.

- Poxa, que bom, Thiago! Fico feliz por você! Mas por que essa cara? – Diz Marina.

- Porque ela vem sofrendo constantes ameaças de morte, e está pensando seriamente em sair do país... Eu não sei realmente o que fazer... – Diz Thiago.

- Mas... Thiago... E o seu filho? Seus amigos? Seu emprego? – Diz Marina.

- Eu sei... Sei que prometi dar toda a assistência ao meu filho, mas eu preciso viver a minha vida, sabe? Eu realmente acho que estou apaixonado por essa mulher, e ela precisa de mim. O Matheus terá agora mais uma mãe que cuidará muito bem dele... E é só por um período, até passar esse tempo de ameaças, depois eu voltarei com ela e voltarei a ser mais presente na vida do meu filho. – Diz Thiago.

- Nossa, Thiago... Desculpa, mas é que eu não esperava uma notícia dessas... Você tem certeza que é isso que você deseja fazer? – Diz Marina.

- É sim... Eu já me decidi. E enviarei a você um dinheiro por mês para o sustento do Matheus. – Diz Thiago.

- Não se preocupe com isso, Thiago, você sabe que dinheiro para mim não é problema... – Diz Marina.

- Eu sei, eu sei... Mas é minha obrigação de pai. O mínimo que eu posso fazer. – Diz Thiago.

- Tudo bem... Vamos todos sentir muito a sua falta... Mas quando você pretende ir? – Diz Marina.

- Daqui a umas três semanas. É o suficiente pra arrumar toda a documentação que preciso e ajeitar tudo lá em Miami. – Diz Thiago.

- Nossa... Mas não vai ficar nem para o meu casamento? – Diz Marina, chateada.

- Infelizmente, não. Mas desejo toda a sorte do mundo pra você. Você sabe o quanto eu desejo a sua felicidade. – Diz Thiago.

- Tudo bem, Thiago... Então está certo. Desejo também muita sorte a você e mantenha sempre contato. Ah... Você vai continuar aqui nestas últimas semanas, não é? – Diz Marina.

- Nas duas primeiras, sim. Depois vou estar muito ocupado resolvendo tudo e realmente terei que sair. – Diz Thiago.

- Tudo bem, como quiser. – Diz Marina.

- Agora voltarei à minha sala... Obrigada pela compreensão, Marina. – Diz Thiago.

- Não se preocupe... Acima de tudo, desejo que sempre sejamos amigos, afinal, temos um filho juntos. – Diz Marina.

- Com certeza. – Diz Thiago, retirando-se da sala de Marina.

Enquanto isso, na sala em que Marcela e Marta trabalham...

Marta aproxima-se de Marcela.

- Quero saber se alguém se lembra de um jantar que prometeu pra mim... – Diz Marta, sorrindo, à Marcela.

- Ah... Nossa, é verdade! Desculpa, desculpa mesmo! É tanta coisa na minha cabeça ultimamente, enteado, noivado, fora os problemas do jornal, o meu trabalho de advogada... – Diz Marcela, justificando-se.

- Ei... Eu só tava brincando, não precisa explicar. Eu entendo. Imagino como a sua vida deve estar corrida... Não se preocupe com isso. Foi só pra mexer com você. – Diz Marta.

- Não... Mas eu faço questão de jantar com você. Combinado é combinado, e você é muito especial na minha vida... Quero saber também tudo o que anda rolando na sua vidinha, viu, mocinha? Não esqueci que você anda namoradeira... – Diz Marcela, rindo.

- Ai, Marcela... Te amo, viu? Mas calma... Tô aprendendo a te amar como amiga... E tô quase conseguindo, viu? – Diz Marta, deixando Marcela constrangida.

- Também te amo. – Diz Marcela.

As duas sorriem e vêem Thiago voltar angustiado da sala de Marina. Marcela diz à Marta que irá à sala de Marina saber o que houve, e assim o faz, encontrando Marina pensativa e preocupada.

- Oi, Marina... Aconteceu alguma coisa com o Thiago? – Diz Marcela, preocupada.

- Aconteceu... Na verdade, irá acontecer. – Diz Marina.

- O que houve? Me diga... Tô ficando preocupada. – Diz Marcela.

Marina conta à Marcela tudo o que Thiago lhe dissera, deixando-a igualmente preocupada.

- Nossa... Sabe, eu fico feliz pelo Thiago... Ele anda acabado depois de toda a história de vocês e da Lúcia... Ele merecia encontrar alguém bacana, e não me olha com essa cara porque eu implicava com ele por motivos óbvios, e não porque não gostava dele... – Diz Marcela.

- Eu sei, eu sei... Eu também tô feliz por ele. Mas eu fico preocupada com o fato de ele ir embora, pode ser arriscado no caminho... E até mesmo esses poucos dias que ele ficará aqui antes de ir... Você sabe como esse pessoal da repressão é... Agem antes e perguntam depois. – Diz Marina.

- Pois é... Mas já que ele já se envolveu com essa moça, o melhor a fazer mesmo é ir embora por um tempo, até as coisas se acalmarem... Quem sabe logo essa ditadura louca acaba? Temos que ter esperanças, não é? – Diz Marcela.

- É verdade... – Diz Marina, conformada.

- E outra coisa... Quanto ao Matheuzinho, você sabe que sempre poderá contar comigo. Eu praticamente moro na sua casa... Amo esse menino como se fosse meu filho. – Diz Marcela.

- Eu sei, meu amor... Eu sinto isso, e sabe como eu admiro você, não sabe? – Diz Marina.

- Eu também te amo... Se possível, cada dia mais. – Diz Marcela.

As duas se entreolham apaixonadas, enquanto Marcela toca carinhosamente as mãos de Marina.

- Ah, tinha outra coisa pra lhe dizer... – Diz Marcela.

- O quê? – Diz Marina.

- Eu passei por uma loja perto de casa que vende vestidos para noivas... Havia um mais lindo que o outro! Nem cheguei a entrar pois estava fechando... Mas queria que você fosse comigo lá dar uma olhada... – Diz Marcela.

- Mas já? – Diz Marina.

- Ué... Você quer casar quando? Ano que vem? – Diz Marcela.

- Talvez... – Diz Marina.

- O quê? – Diz Marcela, atônita.

- Calma, calma... Eu só tava brincando... Eu posso ir dar uma olhada, mas tem duas coisas. – Diz Marina.
- O quê? – Diz Marcela.

- Primeiro que eu não vou com você... Dá azar olhar o vestido da noiva antes de casar... Quero que nosso casamento seja só felicidade! – Diz Marina.

- Ai, Marina, não acredito que você acredita nessas coisas... – Diz Marcela.

- Ah... Acreditar, acreditar, eu não acredito, mas sei lá, né?! Nunca se sabe... Melhor prevenir... – Diz Marina.

- Ai, meu amor... Só você mesma. Tudo bem, chame algum amigo ou amiga pra ir com você e eu vou sozinha ou com algum amigo... Ah, já sei... Chamarei a Martinha pra ir comigo... Estava combinando com ela de jantarmos, então passamos lá e depois seguimos ao restaurante. – Diz Marcela.

- Você acha isso uma boa ideia? – Diz Marina, desconfiada.

- Por que você diz isso? Tá com ciúmes, é? – Diz Marcela, brincando.

- É... Um pouco... Oras, vocês namoraram, ficavam um tempão juntas... Mas o caso também é que a Martinha não engoliu bem o nosso romance de início... – Diz Marina.

- Mas é isso mesmo, de início realmente não, mas a Marta é uma menina muito madura, e ela que me encorajou a falar com você... – Diz Marcela.

- Hum... Não sei, não... – Diz Marina.

- Confia em mim, tá? Agora eu vou voltar ao trabalho, amor. – Diz Marcela.

- Eu confio em você... Tudo bem, e eu voltarei ao meu. – Diz Marina.

- Ah, antes que eu me esqueça... Qual era a outra coisa que você ia me falar sobre a loja? – Pergunta Marcela.

- Ah, era que eu teria que ver um tempo aqui no jornal... Isso vai me dificultar um pouco de ir lá... Mas depois vemos um jeito. – Diz Marina.

- Tudo bem, depois conversamos com mais calma hoje, no jantar de mais tarde. – Diz Marcela, saindo da sala de Marina, indo em direção à sua sala.

******

Algumas horas depois...

Marcela entra na sala de Marina, que está guardando suas coisas para ir ao jantar que as duas haviam combinado mais cedo. O casal segue em direção ao carro de Marcela e, posteriormente, em direção ao restaurante preferido de Marcela, escolhido por Marina para lhe agradar. As duas chegam ao restaurante e escolhem uma mesa.

- Ai, amor, obrigada por escolher virmos para cá... Você sabe o quanto eu adoro este lugar! – Diz Marcela.

- Você sabe que eu adoro lhe agradar, meu amor... Além do mais, eu também adoro este restaurante, é muito aconchegante, tem boa música, ótima comida... – Diz Marina.

- É verdade... Sabe, foi até bom sairmos um pouco mesmo, estávamos há um bom tempinho sem jantarmos fora... E depois das notícias lá no jornal, um bom jantar em excelente companhia foi muito bem-vindo. – Diz Marcela.

Após conversarem um pouco, Marcela chama o garçom para realizaram os seus pedidos.

- Eu gostaria deste prato aqui... – Diz Marcela, apontando para a refeição escolhida.

- E eu vou querer o mesmo, e este vinho. – Diz Marina.

O garçom segue em direção à cozinha e as duas continuam conversando.

- Meu amor, estou tão feliz com tudo o que está acontecendo conosco... É tudo tão mágico, parece surreal... – Diz Marcela, enquanto toca levemente as mãos de Marina, acariciando-as.

- Mas é real! E tudo isso foi graças ao nosso amor que, de tão forte, conseguiu superar as batalhas criadas por eu mesma, o que é pior... – Diz Marina, correspondendo ao gesto de carinho de Marcela.

- Eu tenho muita sorte de ter uma mulher como você... Linda, meiga, doce, sensível, forte... Com esses olhos azuis mais belos que eu já vi, e esses lábios... – Diz Marcela, tocando os lábios de Marina, provocando-a, enquanto Marina arrepia-se.

- Marcela... Vai que alguém percebe e reclama, faz alguma coisa, sei lá... Sabe como esse povo é hipócrita, né? – Diz Marina.

- Não se importe com os outros, e sim conosco. Eu poderia te beijar agora mesmo, aliás, estou morrendo de vontade de fazer isso. – Diz Marcela.

- Marcela, não me provoca... Do jeito que eu já joguei tudo pro alto mesmo... – Diz Marina, olhando preocupada, mas com desejo, para os lábios de Marcela.

Marcela olha para Marina seriamente, tentando seduzi-la, enquanto Marina tenta fazê-la parar, por receio de estarem em um local público. Marcela, no entanto, não se importa e aproxima mais ainda os seus lábios dos de Marina, até que os toca suavemente com seus dedos, e em seguida a beija delicadamente. Marina não resiste e se rende ao beijo de Marcela que, apesar de apaixonado, é discreto, por estarem em público, mas não o bastante para não chamar a atenção de alguns casais que se encontravam no restaurante. De repente, uma senhora chama o garçom, enfurecida.

- Como vocês permitem que uma pouca vergonha dessas aconteça aqui? Este é um ambiente de família! – Diz a senhora, exaltada, falando alto o suficiente para muitos escutarem, inclusive Marina, que desprende suas mãos das de Marcela para prestar atenção no que estava acontecendo, enquanto Marcela ainda está encantada com o beijo que acabara de dar em Marina.

- Marcela, acho que aquela senhora estava falando da gente... – Diz Marina.

- Falando o quê? – Diz Marcela, preocupada.

- Não sei... Alguma reclamação, não deu pra ouvir direito. - Diz Marina.

De repente, a senhora se levanta e diz que vai embora do restaurante com seu esposo.

- Mas senhora, acalme-se... – Diz o garçom.

- Eu também acho um absurdo vocês permitirem esse tipo de comportamento em um ambiente tão restrito quanto este... E quer saber? Concordo com a senhora, também irei embora. – Diz uma outra senhora da outra mesa, enquanto Marcela e Marina observam a cena, atônitas, sem reação.

- Mas acalmem-se, senhoras, irei falar com elas! – Diz o garçom, tentando acalmar as distintas senhoras.

- Ih... Ele tá vindo pra cá, ai meu Deus! – Diz Marina, assustada e preocupada.

- Calma, Marina! Não se rebaixe para essas pessoas, não estávamos fazendo nada de errado, não se preocupe. – Diz Marcela.

O garçom aproxima-se delas, enquanto um grupo de pessoas se levanta. Alguns as olham com desprezo e asco, já outros não entendem o porquê de todo o alarde.

- Moças, infelizmente, esse tipo de comportamento não é permitido neste local, peço que tenham modos ou terei que pedir para que vocês se retirem. – Diz o garçom, tentando falar de forma educada.

- Isso é um absurdo! Vejo a todo momento casais se beijando, abraçando-se, segurando as mãos e demonstrando o seu amor, por que nós não podemos? O que temos de errado? – Diz Marcela, enquanto Marina se mostra constrangida.

- Olha, não me levem a mal, mas são as regras da casa. Não podemos constranger os nossos clientes. Você me entende, não é? – Diz o garçom.

- Suas anormais! – Grita uma senhora de uma mesa ao fundo.

- Olha aqui... Aliás, prestem atenção todos vocês, que nos olham como se fôssemos criminosas, dignas de cadeia, que não podemos demonstrar nosso amor, mesmo de forma discreta, em público, porque alguns são tão infelizes em algum âmbito de sua vidas que se chocam ao verem duas pessoas se amando. Eu e a Marina somos um casal muito feliz, mais feliz do que muitos casamentos por aí de fachada que só existem até hoje para manter as aparências. E minha senhora, o que é normal pra você? Até algum tempo, as mulheres eram pisoteadas, comandadas pelo marido, e todos achavam normal... Porque seguia uma norma, uma conduta comum na sociedade... Até um tempo atrás, um homem vendia o outro e o escravizava, e todos achavam normal... O que é normal, comum, para uma sociedade, nem sempre é sinônimo de “correto”. E nunca será errado amar, porque se esse mundo tivesse mais amor, teria menos ódio e preconceito, e não teríamos que passar por uma situação constrangedora como essa. E garçom, não se preocupe, não precisa nos expulsar... Este era o meu restaurante favorito, mas nunca mais pretendo pôr os pés aqui. Você diz que não quer constranger os clientes, mas somos tão clientes como qualquer um aqui e você tentou nos humilhar. Que pena que não conseguiu porque o que vem do ódio, não nos atinge, pois temos amor o suficiente pra suprir os sentimentos ruins alheios. – Diz Marcela, enquanto Marina a olha, encantada.

Todos estão em silêncio e, de repente, um rapaz começa a aplaudi-la, e alguns reagem da mesma forma, apesar de a maioria continuar calada.

- Vamos, Marina. – Diz Marcela.

- Vamos, amor. – Diz Marina, sorrindo, orgulhosa.

O garçom olha para as pessoas sem jeito, e todos voltam a se acomodar em suas cadeiras e a comentar o ocorrido. Marcela e Marina retornam ao carro.

- Eu nem acredito que você teve coragem de enfrentar aquele povo todo... Minha Marcela sempre me enchendo de orgulho! – Diz Marina.

- Que bom que eu te orgulho... Sabe, Marina, vamos sofrer muitas coisas assim ainda, mas temos sempre que lembrar desse sentimento que carregamos aqui. – Diz Marcela, apontando para o peito.

- Você tem razão. Tudo valerá a pena enquanto eu tiver você ao meu lado. – Diz Marina, abraçando Marcela.

Em breve, continuação da fanfic. Lembrando que, ao final da fanfic, quando a mesma for concluída, gerarei um arquivo em PDF da história completa para quem quiser reler, imprimir, ou desejar ter guardada no computador. Beijos e voltem sempre!

30 comentários:

Mayara disse...

muito bom adorei!!!*--*

Tati Carvalho disse...

ADOREI !!!!!!!!!!!! Tô esperando a continuação anciosa!

Anônimo disse...

Ow, ficou muito boa essa parte, pena que foi "pequena". Gostaria muito, se possível, que as próximas partes, fossem maiores.. Mas, ainda assim, parabéns, são ótimas as fanfics! Espero anciosa pela próxima parte.

Laryssa Myllene disse...

Owwwn Ficoou Ótima, como Sempree..
Já Ansiosa para a Proxíma Parte rs .

Anônimo disse...

valeu mesmo.

Parabéns

Anônimo disse...

Valeu a sexta parte

Anônimo disse...

Uma sugestão para esse site, porque vcs não criam uma enquete para a votação final de amor e revolução com o enuciado sobre com quem mxm terminaram>

Brasil Sem Preconceito on 4 de janeiro de 2012 às 14:51 disse...

Porque todo mundo aqui quer que ela fique com a Marina. ^^

Anônimo disse...

Ow, a ansiedade fala mais alto nessas horas! Quando sai a parte 7? :)

Brasil Sem Preconceito on 4 de janeiro de 2012 às 20:50 disse...

Antes de acabar a novela. Aliás, tenho uma dúvida. Vocês querem que a Fanfic termine no mesmo período da novela ou querem que se estenda mais que a novela? Beijão e obrigada pelas visitas!!!

Anônimo disse...

Ah, concerteza que se estenda mais que a novela, por favor! :)

Anônimo disse...

Acho que antes de terminar, para agente comparar os dois finais.

Anônimo disse...

Eu prefiro antes.

Anônimo disse...

Ow gente, vamos deixar que continue depois do término da novela, assim a gente vai ter mais alguma coisa pra lembrar das nossas queridas personagens.

Anônimo disse...

faz tipo uma summer season,elas vão tirar"férias" e depois voltam

Brasil Sem Preconceito on 6 de janeiro de 2012 às 14:40 disse...

Coloquei a enquete ali ao lado, pessoal! :)

Anônimo disse...

Quando sairá a parte 7? previsão do dia?

Inara disse...

Deixa pra você terminar depois que a novela acabar, pois se T.S. nos decepcionar, você nos ajuda a superar. Bjos, estou adorando a Fanfic e tudo mais. Muito obrigada pelo carinho e dedicação.

Anônimo disse...

Quando sai a parte 7?

Anônimo disse...

por que elas se amam.

Anônimo disse...

MAS TEM QUE CONTINUAR A NOVELA VAI ACABAR E A GENTE VAI TER O QUE?

Brasil Sem Preconceito on 13 de janeiro de 2012 às 18:11 disse...

Exatamente. :)

Brasil Sem Preconceito on 13 de janeiro de 2012 às 18:15 disse...

Oui, vai continuar. Fiz uma enquete ali ao lado e a maioria preferiu que a fanfic continuasse. ^^

Anônimo disse...

Minha querida não aguento mais tanta espera pela continua do Fan Fic!!!

Anônimo disse...

Nossa que demora pra publicar a parte 9!!

Anônimo disse...

Isso já virou palhaçada...
Tá pior que o Santimerda

Brasil Sem Preconceito on 6 de março de 2012 às 11:01 disse...

Anônimo sem educação como o de cima, por que não mostra o rosto? Seria mais corajoso da vossa parte. Ninguém está lhe obrigando a ler a fanfic, se não quiser, nem venha mais aqui, pois não faço questão da presença de pessoas sem educação como você. Imagine se você tivesse que mudar de ESTADO, deixar sua namorada, seus amigos e sua família toda na sua cidade natal, ter que buscar apartamento pra alugar, comprar TODOS OS MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS na outra cidade, tudo À VISTA, e tentar vender TODOS OS SEUS PERTENCES na cidade natal, ter que transferir LUZ E ÁGUA para o seu nome, transferir TV A CABO, INTERNET, ETC. para o outro estado, estar SOZINHA, sem conhecer NADA NEM NINGUÉM DA CIDADE, ter que comprar todos os utensílios domésticos, etc., TUDO NOVO! Ter que dormir em rede até a sua cama chegar (que ainda não chegou), ter que REFORMAR SUA CASA NA CIDADE NATAL para alugar e ter dinheiro para PAGAR O ALUGUEL DA CIDADE ATUAL. Tudo isso em prol dos ESTUDOS! Pense em ter que fazer tudo isso, se estressar com pessoas que prometem pagar isso e aquilo e não cumprem, ter que comer na rua TODO SANTO DIA porque ainda não tenho nem fogão, nem mesa pra sentar, nem quase NADA! Coloque-se no lugar da outra pessoa! Tenha um pouco de bondade no coração, pelo amor de Deus! FANFIC NÃO É PRIORIDADE NA MINHA VIDA! Prioridade é viver, comer todos os dias e pagar as minhas contas! Só continuo escrevendo pois há pessoas que realmente são compreensivas e se colocam no lugar do outro, e isso me motiva. Mas nem me desmotivo por pessoas como você... Se quer uma fanfic na hora que bem entende, que a pessoa que escreve seja um robô sem nenhum problema pessoal, escreva você mesmo(a)! Oras!

Brasil Sem Preconceito on 6 de março de 2012 às 11:02 disse...

Aos que possuem educação e se interessam pela fanfic, a parte 9 sairá nesta semana! Obrigada pela paciência e compreensão até daqui. Beijos a todos.

Anônimo disse...

Eii BSP,Por que será que o "anônimo" não mostra o rosto,ein?
Porque é um medroso,filha da ****,que acha que só pq tem o anonimato para se proteger pode falar a merda que quiser!!!
Isso com certeza é uma pessoa sem caráter e que se escondeee!!! É por isso que em todos os meus comentários eu coloco o meu nome!!
Júh

Anônimo disse...

quando sai a parte 10?????? to ansiosa pra ler

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