Por meio da organização "One Million Moms" - OMM - (algo como "Um Milhão de Mamães"), elas deram início nesta semana a uma campanha contra a empresa em redes sociais e fóruns de discussões, alegando que o conteúdo seria inapropriado e ofensivo para adolescentes.
"O catálogo de abril de 2012 da Urban Outfitters começou a chegar nas caixas de correio das casas nos últimos dias", escreveu o grupo no próprio website.
"Na página 2 deste catálogo há uma imagem de duas mulheres se beijando. Anúncio e catálogo são claramente voltados para adolescentes". E conclui: "O conteúdo é ofensivo e inapropriado para os adolescentes".
A OMM também pede que as pessoas joguem os catálogos no lixo, liguem para a Urban Outfitters e peçam o cancelamento da lista de mailing da marca. "Quando você ligar, esteja certa de que deixou claro o motivo do cancelamento", escreve o grupo.
A organização ainda estimulou as pessoas a enviarem e-mails para a marca, pedindo que os catálogos sejam retirados de circulação, sob a ameaça de um boicote caso a publicidade continue a ser divulgada.
Em fevereiro deste ano, o mesmo grupo reprovou a contratação da apresentadora Ellen Degeneres, lésbica assumida, como porta-voz da JC Penney, e pediu boicote à empresa. Só não contava com uma coisa: o apoio feroz de fãs de Degeneres e defensores que incluíram Bill O'Reilly, da Fox News. Diante disso, só restou à OMM baixar a bola e desistir da gritaria.
Fonte: Exame
Onde já se viu isso? Digam-me vocês, o que há de errado com a foto? Há alguém desnudo? Há alguma menção ao sexo? É um simples selinho, for God's sake! Já não bastava essas tais "mães" quererem que a apresentadora Ellen Degeneres não fosse porta-voz da JC Penney, pelo simples fato de ser lésbica, agora querem boicotar a empresa por causa de um simples beijinho que a gente dá nos pais quando ainda somos crianças? É passar dos limites! É uma homofobia que não tem lógica alguma - não que alguma tenha, isso é fato -, pois sequer algo provocante há no catálogo.
Percebe-se que nem mesmo os Estados Unidos, que estão tão à frente de nós - supostamente -, está livre de agressões homofóbicas. Pergunto-me, ainda, como será quando essas ditas "mães" tiverem uma filha lésbica ou um filho gay? Imagina-se que sofrerão imensurável represália. Depois que uma mãe perde um filho porque cometeu suicídio por perceber que não teria o apoio da família pelo fato de ter nascido gay, vai querer se arrepender... e aí, será tarde demais. O nosso futuro se faz agora. Semeia-se o que se planta. Plante amor, portanto, que há grandes possibilidades de recebê-lo de volta, seja como for. Mas plantando ódio... só se colhe tragédia.
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