sábado, 10 de março de 2012

    Fan Fic - Marcela e Marina (Amor e Revolução) - PARTE 9

    • Para quem não leu as outras partes: Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6 Parte 7 Parte 8



    Um dia depois...

    Está tudo pronto para o casamento de Marcela e  Marina! Estão todos aguardando Marcela e Marina na recepção para celebrarem a união das duas. Depois de cerca de duas horas, Marcela chega à recepção, junto com Mário, pois o pai de Marcela se recusara a participar da cerimônia, e Marcela pediu a ele para que a acompanhasse até o altar. Com um tapete vermelho no chão, além de uma mesa recheada de lembrancinhas e muitos comes e bebes, o lugar é muito elegante e, enquanto os convidados esperam as noivas, Marcela, que está muito nervosa, aguarda Marina em uma outra sala, para que possa se encaminhar ao pequeno altar, enquanto duas crianças aguardam na mesa ao lado do altar, guardando as alianças, além do tio de Marcela, que não se chocara ao saber de seu casamento e aceitou ser o responsável por proferir os dizeres do mesmo.

    Marcela está aflita por achar que Marina não virá. Luís chega à recepção acompanhado de Bete, que estava viajando com o ex-namorado, porém, por brigas constantes, os dois decidiram se separar, e Bete voltou a São Paulo, sendo convidada por Luís para lhe acompanhar no casamento. Marta chega em seguida e vê Bete, surpresa.

    - Bete, o que você está fazendo aqui? – Diz Marta, surpresa.

    - Muitas brigas... Decidi voltar a São Paulo. – Diz Bete.

    - Nossa... Estava com muitas saudades de você. Sempre penso em você.  Mas e o namorado? – Diz Marta.

    - Ex, você quer dizer... Como eu disse, muitas brigas, não deu certo... Preferi acabar logo antes que virássemos inimigos. – Diz Bete.

    - Uau! Eu não sabia... – Diz Marta, surpresa e balançada com a volta de seu antigo amor.

    - Pois é... Mas não se preocupe, eu estou bem... – Diz Bete.

    - Fico feliz que você esteja bem, Bete. – Diz Marta, sorridente, enquanto Luís se sente incomodado com a conversa das duas.

    *******

    Na sala em que Marcela está esperando por Marina...

    - Ai, Mário, eu tô começando a ficar preocupada... Será que a Marina desistiu de novo? – Diz Marcela, nervosa e impaciente.

    - Calma, Marcela... Ela estava no salão há meia hora atrás... A Ivone me ligou de lá, pois a estava ajudando... – Diz Mário, tranquilizando Marcela.

    - Não sei, não, Mário... Espero que ela não faça uma coisa dessas comigo, eu não aguentarei passar por tudo isso outra vez. – Diz Marcela, que é interrompida por Ivone, que avisa que Marina chegou.

    - Não falei? – Diz Mário à Marcela.

    - Ai, que alívio! Tô muito nervosa! – Diz Marcela.

    - Mas você não pode vê-la ainda... Agora que ela já chegou, vá até a porta que você terá que entrar e esperá-la no altar. Aguarde o meu chamado, pois lhe avisarei quando as crianças estiverem junto com o seu tio, para que possamos ir. – Diz Mário.

    - Está bem, vou indo pra lá... Obrigada por tudo, meu querido. – Diz Marcela.

    - Não precisa agradecer. Você sabe que eu tenho um carinho muito especial por vocês. – Diz Mário, que se tornara grande amigo de Marcela.

    Na recepção central, as duas crianças seguem em direção ao altar, pelo tapete vermelho, enquanto todos ficam de pé. Em seguida, alguém abre a porta para que Marcela entre na recepção central e siga em direção ao altar, com Mário ao seu lado. Marina encaminha-se para a porta com seu pai, que depois de tanto relutar contra o casamento das duas, decidira aceitá-la e acompanhá-la até o altar. Marcela está deslumbrante e emociona a todos ao andar pelo tapete vermelho, porém, no meio do caminho é surpreendida por seu pai, que aparece sem avisar.

    - Pai! – Diz Marcela, surpresa e emocionada.

    - Minha filha... Me perdoe por tudo... – Diz José, pai de Marcela, emocionado.

    - Não precisa dizer nada, eu estou feliz em vê-lo aqui. Muito. – Diz Marcela, emocionando a todos os presentes.

    - Meu rapaz, posso acompanhar a minha filha? – Diz José a Mário.

    - Passo essa honra pra você. – Diz Mário, juntando-se aos demais convidados, enquanto o pai de Marcela segura no braço esquerdo da filha.

    O responsável pelo som coloca a marcha nupcial novamente, e Marcela e seu pai encaminham-se para o altar, emocionados. Após posicionarem-se, Marina entra na recepção com seu pai, com um vestido branco e longo e uma tiara com pequenas pedras brilhantes. Marcela e Marina estão no altar e se olham carinhosamente, felizes. A mãe de Marcela fala à mãe de Marina que nunca havia visto a filha tão linda e se emociona.

    As crianças, posicionadas, aguardam o tio de Marcela proferir os votos de casamento. Após as duas dizerem “sim”, trocam as alianças e se beijam apaixonadamente, recebendo aplausos de todos. Bete comenta com Marta que as duas estão lindas e que está comovida com toda a cerimônia, e diz que precisa conversar com Marta em um outro momento sobre algo que a está afligindo. Marta convida Bete para jantar. Bete aceita.

    *******

    Após alguns minutos, Marcela e Marina seguem com o fotógrafo até as mesas para tirarem fotos com os convidados e, após a sessão de fotos, seguem até a mesa de seus pais, onde se sentem à vontade para conversar, pois eles estão as aceitando com mais compreensão. Marina combina com seus pais para que Matheus fique na casa deles, em São José dos Campos, enquanto as duas estariam viajando.

    Após algumas horas, Marcela e Marina seguem em direção à lua-de-mel, deixando os convidados à vontade. As duas seguem até o aeroporto e voam até Fernando de Noronha. 

    Após algumas horas de vôo, finalmente chegam a Fernando de Noronha, e seguem em direção ao hotel combinado. Chegando na recepção,  a atendente, ao vê-las vestidas de noiva, pergunta onde estão os noivos.

    - Nós somos as noivas, aliás, agora casadas. – Diz Marcela.

    - Eu sei, estou vendo... Mas e os noivos, onde estão? Infelizmente só temos um quarto disponível. – Diz a recepcionista.

    - Mas é exatamente do que precisamos. Você não nos entendeu, nós estamos juntas. Somos um casal, compreende? – Diz Marina.

    - Ah, entendo... Me desculpem, é que não estamos acostumados a receber casais tão diferentes como vocês... Mas espero que se sintam à vontade, o quarto disponível possui uma cama de casal, feito especialmente para quem vem passar a lua-de-mel aqui. Vocês vão adorar Fernando de Noronha. – Diz a recepcionista.

    - Muito obrigada. – Diz Marcela, seguindo com Marina até o quarto.

    Após chegarem ao quarto...

    - Vem cá, meu amor! Estou tão, mas tão feliz! Eu te amo! – Diz Marcela.

    - Eu também te amo, mais do que tudo nessa vida. Você e o Matheus são as pessoas mais importantes que existem pra mim. Meus dois grandes amores, e quero passar o resto da minha vida ao lado de vocês. – Diz Marina, emocionada, à Marcela, que também se emociona com as palavras de Marina.

    As duas retiram suas roupas e fazem amor apaixonadamente.

    ******

    Dois dias depois...

    No jornal “O Brasileiro”...

    Marta está trabalhando, quando recebe um telefonema de Bete, perguntando se as duas poderão jantar mais tarde. Marta diz que irá buscá-la em sua casa e, após algumas horas, despede-se de Mário, que está cuidando do jornal enquanto Marina está em lua-de-mel com Marcela, e dos demais funcionários.

    Marta segue em direção à casa de Bete e, chegando lá, as duas seguem em direção a um restaurante. Bete e Marta chegam ao restaurante.

    - Martinha, você sempre acertando nos meus gostos... Eu adoro esse restaurante! – Diz Bete.

    - Pois é... Te conheço como a palma da minha mão, Bete. – Diz Marta.

    - É verdade... Você me conhece completamente... Quero dizer, exceto por uma coisa... – Diz Bete.

    - Pelo quê? – Diz Marta, que é interrompida pelo garçom, que lhes entrega o cardápio.

    As duas realizam seus pedidos e continuam a conversa.

    - Me diz, Bete, no que eu não lhe conheço? Fiquei curiosa... – Diz Marta.

    - Eu tenho pensado muito em você, Marta... – Diz Bete.

    - Sério? Eu tentei deixar de pensar em você por um período, por alguns motivos que prefiro não falar neste momento... Mas depois de te ver, confesso que me balançou. – Diz Marta.

    - Não foi só você que ficou balançada, Marta. – Diz Bete.

    - Como assim? – Diz Marta, surpresa.

    - Vou me explicar... Antes de viajar, o Luís veio até mim e me disse que achava que você estava apaixonada por mim. – Diz Bete, que é interrompida por Marta, que está surpresa.

    - Como? Ele não tinha o direito de fazer isso. – Diz Marta.

    - Calma, deixa eu terminar... Ele não fez por mal. Você sabe o quanto ele foi apaixonado por você, Martinha... E ele achou estranha essa situação. Depois ele confirmou suas suspeitas quando você começou a namorar a advogada que se casou com a sua patroa. Achei estranho, mas de alguma forma, aquilo me fez relembrar algumas situações pelas quais passei. – Diz Bete.

    - Como assim? Bete... – Diz Marta.

    - Calma, assim você não vai me deixar terminar. – Diz Bete.

    - Tudo bem, me desculpe. – Diz Marta, surpresa com a revelação de Bete.

    - Pois é... Depois disso, comecei a lembrar de alguns sentimentos que tive na adolescência... E percebi que, de alguma maneira, eu poderia ser bissexual... Sabe quando você pensa, na inocência, que não teria problemas em ficar com uma mulher? Eu me sentia assim, mas achava normal e nunca levei pra outro lado, mas depois da declaração do Luís, mesmo com o meu ex, eu ficava pensando em tudo isso e, de repente, comecei a imaginar como seria ficar com você... Ai, meu Deus, sinto até vergonha de falar isso. – Diz Bete, envergonhada.

    - Meu Deus, Bete! Eu tô muito surpresa. Mas não sinta vergonha, fale tudo, por favor. – Diz Marta, encantada com a revelação de Bete.

    - Vou contar... Com o tempo, quando menos percebi, estava pensando em você até ao fazer amor com o meu namorado... Isso me deixa constrangida em falar... Mas prometi que não guardaria mais isso pra mim. – Diz Bete.

    - Bete... Eu nem sei o que dizer. – Diz Marta.

    - Depois de tudo isso, começaram as brigas com ele... Eu não via mais graça em estar com ele, só pensava em como seria estar contigo. Você, que sempre foi minha amiga... Minha cabeça estava confusa, eu não queria me sentir assim. Meus pais surtariam se soubessem disso... Mas aí, não aguentei mais e decidi voltar a São Paulo e confessar tudo isso a você. – Diz Bete.

    - Meu Deus! Eu nem sei o que dizer... Eu sofri tanto por você, Bete... Você não faz ideia do quanto... Depois eu me envolvi com a Marcela, mas ela não conseguia esquecer a Marina, e isso me fazia tão mal... Principalmente por já ter sido rejeitada por um grande amor, que foi você. Mas quando eu te vi no casamento, parece que todo aquele sentimento que um dia eu tive por você retornou... Parece que estava guardado em algum canto do meu coração. E eu não vou conseguir acabar de falar sem chorar... – Diz Marta, chorando, emocionada, assim como Bete.

    - Martinha... Você aceita namorar comigo? – Diz Bete.

    - Claro, meu anjo! É tudo o que eu mais quero nesse momento! – Diz Marta, que abraça Bete carinhosamente.

    Depois de algumas horas, Marta convida Bete para irem a um hotel elegante que conhece. Bete aceita, apesar de estar receosa. As duas seguem em direção ao hotel e hospedam-se.

    Chegando ao quarto, Marta pede para Bete entrar primeiro. Após alguns minutos, Marta pergunta à Bete se ela tem certeza que é isso que ela quer, e se está preparada.

    - Eu só peço pra que você tenha um pouco de paciência comigo... Eu nunca fiz isso... Ao menos não com uma mulher. – Diz Bete.

    - Eu sei, eu te entendo, meu amor... Eu vou fazer tudo com muito carinho. – Diz Marta, tocando o rosto de Bete.

    Marta acaricia o rosto de Bete e aproxima seus lábios dos dela. Marta a beija delicadamente e as duas se sentem cada vez mais à vontade uma com a outra. Marta despe Bete com cuidado, beijando todo o corpo de Bete. Por conseguinte, as duas deitam-se na cama e fazem amor.

    ******

    Algum tempo depois...

    Ainda no hotel...

    - Estou tão feliz... Achei que esse momento nunca aconteceria. – Diz Marta, entrelaçando seus dedos nos de Bete.

    - Eu também... Nem sei como tive coragem, mas ainda bem que tive... – Diz Bete.

    Após alguns minutos, as duas tomam um banho juntas e, em seguida, colocam suas roupas e seguem em direção às suas casas.

    ******

    Dois dias depois...

    Em Fernando de Noronha...

    Marcela e Marina arrumam suas malas para retornarem a São Paulo. Marcela diz à Marina que a fará imensamente feliz.

    - Eu sei, meu amor... Aliás, você já me faz imensamente feliz. Mais até do que eu mereço. – Diz Marina, acariciando o rosto de Marcela.

    - Te amo, minha vida... – Diz Marcela.

    - Eu também te amo... minha eposa. – Diz Marina, sorrindo para Marcela.

    Alguns minutos depois...

    As duas fazem check-out no hotel e seguem em direção ao aeroporto.

    *******

    Enquanto isso, na universidade em que Marta e Bete estudam...

    - Ei, namorada. – Diz Marta para Bete.

    - Martinha... fala mais baixo, por favor. – Diz Bete, sorrindo e, ao mesmo tempo, envergonhada.

    - Falar baixo por quê? Você não é minha namorada? – Diz Marta.

    - Mas todo mundo não precisa ficar sabendo, né, amor? – Diz Bete.

    - Ah, não... Você não vai começar com isso... – Diz Marta.

    - Oh, meu amor... Não fala assim... Eu só preciso de um tempo pra me habituar com todos sabendo que namoro uma menina... E me acostumar com os olhares de reprovação, é claro. – Diz Bete.

    - Você tem que aprender a não se importar com a opinião alheia e desfrutar unicamente da sua felicidade em estar com quem quer, isso sim. – Diz Marta.

    - Eu sei, amor... Só me dá um tempinho, tá bem? – Diz Bete.

    - Tudo bem... Mas ao menos andar de mãos dadas nós podemos, né? – Diz Marta.

    - Não sei... É... – Diz Bete, que vê um olhar de reprovação de Marta.

    - Claro! Claro, amor... – Diz Bete.

    - Hum... Pelo menos, né? – Diz Marta.

    As duas se olham seriamente e depois riem.

    - Sou louca por você, sabia? – Diz Marta.

    - Eu também, minha menina... Sou louca por você. – Diz Bete.

    As duas sorriem e se olham carinhosamente.

    ********

    Algumas horas depois...

    Marcela e Marina chegam a São Paulo e seguem em direção à casa delas. Ao chegarem em casa, Marcela tenta carregar Marina para entrarem em casa em seu primeiro dia de casadas, porém, Marcela não consegue e as duas riem.

    - Ai, amor... É melhor eu entrar sozinha mesmo. – Diz Marina, rindo.

    - Poxa... Então vamos fazer um novo ritual... Entraremos de mãos dadas, assim, também estaremos entrando as duas ao mesmo tempo, pois estaremos conectadas. Que tal? – Diz Marcela, sorrindo.

    - Ai, amor... Só você. Gostei da ideia! Me dá a sua mão. – Diz Marina.

    As duas ficam de mãos dadas.

    - Espera aí... Cadê a chave? – Diz Marcela.

    - Ai... Lá vamos nós... – Diz Marina, rindo, enquanto Marcela ri também e procura a chave.

    - Pronto! Achei, agora vou abrir a porta. Nós daremos as mãos e empurramos a porta. – Diz Marcela.

    - Ai, amor, que complicação... – Diz Marina, rindo.

    - Deixa eu ser romântica, tudo bem? – Diz Marcela, sorrindo.

    As duas ficam de mãos dadas e empurram a porta.

    - Pronto! Bem-vinda ao nosso lar, meu amor. – Diz Marcela, beijando Marina.

    - Te amo, sua boba. – Diz Marina.

    - Oh... Mais respeito com a sua esposa, dona Marina! – Diz Marcela, rindo, fazendo Marina rir também.

    *******


    Peço desculpas novamente pela demora. Como explicarei em alguns comentários, estou com problemas pessoais que tomaram meu tempo por completo, mas aos poucos as coisas começam a tomar seu rumo certo e terei mais tempo para escrever e me dedicar ao BSP. Essa parte foi curta pois tive pouco tempo para escrevê-la (tempo efetivo), mas espero que gostem e dessa vez não demorará tanto para ter outra parte novamente. Ao menos farei o possível para isso!

    Beijocas a todos! Até breve!
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