sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

    Campanha #MarcelaeMarinaSemCensura [Vídeo Oficial]





    Após inúmeros casais serem censurados nas telenovelas, finalmente ocorreu o primeiro beijo homoafetivo, porém, as cenas seguintes de "Marcela e Marina" sofreram censura, infelizmente, como o segundo beijo entre elas. Segundo pesquisa da PUC, as telenovelas ajudam a diminuir o preconceito, portanto, torna-se necessário não haver censura para que esse efeito ocorra. Nessa tentativa de alertar as redes de comunicação sobre isso, criou-se a campanha "Marcela e Marina sem censura", coordenada por Joyce Nascimento, com a colaboração de Cilla Noronha, Giselle Oliveira e Anna Antunes. Com a campanha, além dos vídeos e fotos, tivemos a petição, que foi assinada por mais de 1.500 pessoas (http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N11948). É urgente a necessidade que o Brasil tem de conter a homofobia, por isso, pedimos que nos dêem atenção e ouçam os nossos pedidos! 

    Agradecemos a todos que participaram da campanha enviando fotos, vídeos, ou ajudando de alguma forma, além do canal Brasil Sem Preconceito que é parceiro da equipe "Marcela e Marina sem censura" e realizou a divulgação da campanha, assim como o canal Ju4ver e Celticwoman.

    Agradecemos imensamente à nossa grande colaboradora Carla Batista, que emprestou um pouco do seu talento para fazer esta bela canção para a nossa campanha;

    À Hanna Rodrigues e Jey Vieira, que se dispuseram a fazer o vídeo do pequeno discurso;

    À Daisy Paraense que me ajudou bastante com a gravação e direção do vídeo da cena dos garotos;

    À Joyce Nascimento, pois sem ela, nada disso teria sido possível;



    À Vanessa Lima, que conseguiu filmar os seus amigos realizando a "cena hétero";

    À toda equipe "Marcela e Marina sem censura".

    O nosso MUITO OBRIGADA a todos!

    Aqui quem vos fala é Cilla Noronha, em nome de toda essa equipe que desde o início contribuiu para que tudo isso pudesse ocorrer!

    #MarcelaeMarinaSemCensura

    quarta-feira, 30 de novembro de 2011

    Fan Fic - Marcela e Marina (Amor e Revolução) - PARTE 5

    • Para quem não leu as outras partes: Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4

    Duas semanas depois, no jornal...

    Marcela está conversando com Marina em sua sala e, apesar da promessa de Marina, apenas Mário e Thiago sabem que as duas são namoradas, pois Mário havia perguntado à Marina e ela confirmou a ele, pedindo sua discrição, que reagiu com espanto, porém, sem realizar nenhum tipo de comentário preconceituoso e desejou felicidades às duas.

    - Amor, um rapaz veio aqui deixar suas referências e eu o achei muito capaz para trabalhar aqui. – Diz Marina.

    - E qual será o cargo dele? – Diz Marcela.

    - Bem, eu acho que precisamos melhorar as edições do Caderno Cultural, e creio que ele fará um ótimo trabalho aqui. – Diz Marina.

    - Que bom! E quando ele virá trabalhar? – Diz Marcela.

    - Amanhã, provavelmente. Mas eu vou precisar que você dê algumas orientações a ele, mas assim, só no início mesmo... Até ele se adaptar. O nome dele é Carlos. É um amigo do Pedro, o rapaz que fica na parte da administração.

    - Tudo bem, sem problemas, meu amor... Ah, sabe o que eu tava pensando? – Diz Marcela.

    - O quê? – Diz Marina.

    - Em nos casarmos... Estava falando sobre isso com você em outro dia, mas o Thiago chegou em sua casa e me interrompeu... – Diz Marcela.

    - Mas como, meu amor? – Diz Marina.

    - Ah... Nós moraríamos juntas... Poderíamos fazer uma festinha aos íntimos, nós duas vestidas de noivas, o que acha? – Diz Marcela.

    - Você é louca, Marcela! Ninguém vai aparecer no casamento! – Diz Marina, sorrindo.

    - Oras... Aparece quem quiser, aliás, você me disse que não teria mais problema em assumir. – Diz Marcela.

    - Não, meu amor, não me entenda mal... Outro dia contei ao Mário sobre nós duas... Não precisei chegar com ele e falar. Ele perguntou e eu confirmei. Se fosse em outro momento, eu mentiria, ou desconversaria... Não precisamos fazer um anúncio também... – Diz Marina.

    - Mas se nos casarmos, teremos que fazer... Quero que seja tudo como deve ser... Por mais que não tenha validade jurídica, tem valor sentimental... Acho que só assim me sentiria casada de verdade. Eu sempre sonhei com isso, Marina... E quando te conheci e me apaixonei por você, imaginei tantas vezes você, ali, linda, subindo ao altar comigo, trocando alianças... Tá, não será em uma igreja, mas nada nos impede de trocarmos alianças e comemorarmos com nossos amigos a nossa felicidade. – Diz Marcela.

    - Ai, como meu amor é romântica... – Diz Marina, sorrindo.

    - É sério, amor, não deboche de mim, poxa... – Diz Marcela, sorrindo e fingindo estar chateada.

    - Eu acho linda a ideia, minha querida, mas posso pensar com calma? Achei que iríamos falar para os nossos amigos, não para todos, inclusive para nossos pais... – Diz Marina.

    - Marina, não começa... – Diz Marcela.

    - Me deixa pensar um pouco, tá bem? – Diz Marina.

    - Tudo bem... Agora deixe-me ir para a minha sala. - Diz Marcela.

    *******

    Algumas horas depois, ainda no Jornal...

    Marcela está em sua mesa, trabalhando, e Marta aproxima-se dela para conversar.

    - Como você está? Não nos falamos o dia inteiro. – Diz Marta.

    - Você que tem me evitado ao máximo, Martinha... Sinto tanto a sua falta. – Diz Marcela.

    - É... Mas não do jeito que eu queria, né? Mas tudo bem, deixa pra lá... Só queria mesmo saber se você está bem... – Diz Marta.

    - Estaria melhor se tivesse minha amiga de volta, por inteira... – Diz Marcela.

    Marta sorri, conformando-se com a situação.

    - Tenho uma coisa pra te contar, Marcela... – Diz Marta.

    - Diga. Sou toda ouvidos. – Diz Marcela.

    - Eu tô saindo com uma pessoa... – Diz Marta.

    - Nossa! Fico feliz por você, meu amor... Acho que você merece e muito ser feliz. – Diz Marcela.

    - Pois é... Tem sido até legal, sabe? Consigo deixar as coisas do passado um pouco de lado... Ela é um amor de pessoa, me trata super bem e parece gostar mesmo de mim. Só tenho medo de quebrar a cara de novo... – Diz Marta.

    - Por que, Martinha? – Diz Marcela.

    - Porque eu sempre me dou mal, sabe? Tô cansada disso... Corro atrás das pessoas erradas sempre... Antes era a Bete, que é hétero e tá até namorando um garoto, depois foi de você... Enfim, por isso o medo. – Diz Marta.

    - Mas olha, você é muito nova, Martinha... Tem muita gente ainda pra conhecer; muita coisa ainda a ser vivida... Quando você encontrar a pessoa certa, vai entender porque todas as outras deram errado, simplesmente porque não era pra ser... É só ter calma e paciência, sem desespero... E enquanto essa pessoa não aparece, você conhece pessoas novas, vai se divertindo, passando bons momentos com ou sem companhia... E saiba que eu sempre estarei aqui. – Diz Marcela.

    - Pois é, tô deixando as coisas seguirem seu percurso, vamos ver, né? – Diz Marta.

    - Acho bom! E quem sabe essa não é a garota de sorte? – Diz Marcela.

    - Acho que não... Acho que a gente sabe desde o início quando é a pessoa certa... Sei lá... – Diz Marta.

    - E como é o nome dela? Ela estuda com você? Quantos anos tem? Me conta tudo... Aliás, aqui não dá, vamos marcar um jantar pra colocar os papos em dia? – Diz Marcela.

    - Não sei se seria uma boa ideia... – Diz Marta.

    - Claro que sim! Pare com isso... – Diz Marcela.

    - E a Marina, não vai ficar com ciúmes? – Diz Marta.

    - Claro que não... Ela não sente ciúmes de mim... Ela é bem segura, sabe que eu a amo e confia em mim. Eu que sempre fui a ciumenta... – Diz Marcela, rindo.

    - Mas o que importa é que você tá feliz. Ela ainda continua com aquilo de não querer assumir vocês duas? – Diz Marta.

    - Não... Bem, ocorreu um acidente aqui há umas semanas atrás... – Diz Marcela, que é interrompida por Mário, que chega ofegante dizendo à Marcela que precisa falar com ela.

    - Oi Mário, claro... Com licença, tá, Martinha? Marcamos esse jantar e conversamos mais, tudo bem? – Diz Marcela.

    - Claro, pode deixar. – Diz Marta.

    - Vamos, Marcela. – Diz Mário.

    Marcela acompanha Mário até o corredor da redação.

    - Marcela, desculpa te atrapalhar, mas eu preciso muito da sua ajuda. – Diz Mário, aflito.

    - Não se preocupe, Mário, pode dizer. – Diz Marcela.

    - A Maria, filha do Thiago... Aquela moça que eu gosto, foi presa... – Diz Mário.

    - Meu Deus! E o Thiago já sabe? – Diz Marcela.

    - Não. É por isso que vim aqui pedir a sua ajuda, tanto pra contar a ele, quanto tentar conseguir um habeas corpus e ir à delegacia. – Diz Mário.

    - Claro, claro, tentarei dar entrada agora mesmo, com licença. – Diz Marcela.

    - Muito obrigada, Marcela, você é um anjo! – Diz Mário.

    - Que isso, Mário... É o meu trabalho, não se preocupe. – Diz Marcela, seguindo em direção à sala em que Thiago trabalha para avisá-lo do ocorrido.

    Marcela avisa a Thiago sobre a prisão de sua filha, fazendo-o ficar desesperado, porém, ela tenta tranquilizá-lo dizendo que tentará conseguir um habeas corpus para soltá-la, e pede para que ele avise Marina. Thiago a agradece e diz à Marcela que ela tem um bom coração.

    ******

    Algumas horas depois, na delegacia do DOPS...

    Marcela encontra o delegado Aranha e diz que está com um habeas corpus para soltar Maria Paixão. O delegado afirma que ela não se encontra na delegacia. Marcela afirma que sabe que ela está lá e exige que ela seja solta.

    - Ela não está aqui, eu já disse! – Diz delegado Aranha.

    - Não brinque comigo, delegado! Cansei de sempre vir aqui soltar um preso político e você afirmar a mesma coisa e, quando ele é solto, muito tempo depois, após tantas torturas, descobrimos que ele estava o tempo inteiro aqui. – Diz Marcela, incisiva.

    - Olha aqui, doutorinha, por mais que eu adore estar em companhia de moças bonitas, tenho mais o que fazer. Por favor, retire-se daqui! – Diz delegado Aranha.

    - Não sairei até que a Maria Paixão seja solta, delegado! Não adianta, dessa vez não cederei. – Diz Marcela.

    - Azar o seu. Fique aí, se quiser um cafezinho, é só avisar, doutora. – Diz delegado Aranha, em tom de deboche.

    - Pare de palhaçada, delegado. Ficarei aqui até o senhor enjoar da minha cara. – Diz Marcela.

    - Acho difícil... Mas é até bom que eu terei uma companhia feminina, aliás, esse vestidinho que a senhora está usando faz aflorar a imaginação de qualquer homem, mas se a senhora não se importa, continuarei meu trabalho. – Diz delegado Aranha.

    Após duas horas sentada, Marcela resolve ir para casa e voltar no outro dia. Ao chegar em sua casa, recebe um telefonema de Marina, que pede para que ela vá até a sua casa e durma com ela, pois está com saudades. Marcela vai até a casa de Marina e as duas dormem juntas.

    ******

    No dia seguinte, no jornal...

    Marcela e Marina chegam ao jornal e seguem em direção à sala de Marina. Após cerca de meia hora, aparece Carlos, o novo funcionário e entra na sala de Marina.

    - Bom dia, dona Marina. Estou aqui para o primeiro dia de trabalho. – Diz Carlos.

    - Olá, Carlos, seja muito bem-vindo! Essa aqui é a Marcela, ela irá lhe direcionar até a mesa em que ficará por enquanto, até aprender mais ou menos como as coisas funcionam. – Diz Marina.

    - Olá, Carlos, tudo bem? – Diz Marcela.

    - Vai ser um prazer receber orientações de uma moça tão linda... – Diz Carlos, deixando Marcela desconfortável, enquanto Marina tenta controlar o seu ciúme.

    - Tudo bem, vocês já podem ir. – Diz Marina, em tom ríspido.

    - Vamos lá. – Diz Marcela, que acompanha Carlos até a sua mesa.

    Algumas horas depois, ainda no jornal...

    ******

    Marcela está instruindo Carlos, que não consegue evitar os olhares de desejo à Marcela.

    - Querido, vou beber uma água e já volto para continuarmos, está bem? – Diz Marcela.

    - O que você quiser... Você que manda. – Diz Carlos, deixando Marcela desconfortável, novamente.

    Marcela segue em direção ao bebedouro e, quando está retornando à sua sala, encontra Carlos que diz estar indo beber água também.

    - Vou lhe esperar em minha mesa. – Diz Marcela.

    - Não, espera... Eu sei que você notou que desde que lhe vi, não consegui parar de olhar para os seus olhos... Que lindos que eles são. Me deixaram encantado. – Diz Carlos.

    - Obrigada. Vou lá para a minha mesa. – Diz Marcela, tentando desconversar.

    - E não são apenas os olhos, você é toda bela, aliás, acho que nunca vi uma mulher tão bela em toda a minha vida. – Diz Carlos.

    - Obrigada novamente, mas... – Diz Marcela, sendo interrompida por Carlos, que segura levemente o seu braço.

    - Eu sei que você também me olhou de uma forma diferente, me tratando bem, confessa que também me quer... – Diz Carlos.

    - Que isso? Você se confundiu, não é nada disso... – Diz Marcela, tentando se desprender de Carlos.

    - Confessa, vai, vem cá, me dá um beijo! – Diz Carlos, aproximando-se de Marcela para beijá-la, que é surpreendido por Marina, que estava saindo de sua sala e observa a cena, atônita.

    - Espera aí, pare já com isso! Ela é a minha mulher! – Grita Marina, em tom de desespero, alto o suficiente para que todos na sala em que Marcela trabalha escutem.

    - Como assim? Não estou entendendo. – Diz Carlos, soltando Marcela, que sorri, orgulhosa da atitude de Marina.

    - É isso mesmo que vocês escutaram. Gente, eu e a Marcela vamos nos casar! – Diz Marina.

    - Marina... – Diz Marcela, emocionada.

    - Meu amor, eu aceito o seu pedido de casamento. Quero que todos saibam que eu sou muito amada e tenho uma pessoa maravilhosa ao meu lado. – Diz Marina, deixando todos surpresos.

    Alguns sorriem felizes pelo amor das duas. Marina aproxima-se de Marcela e a beija, apaixonadamente. Todos aplaudem e as duas choram juntas, emocionadas, enquanto Carlos pede desculpas à Marina e diz que não sabia que as duas eram um casal. Marina diz a ele que está tudo bem já que tudo foi esclarecido. Thiago segue em direção às duas e as parabeniza pelo noivado e diz que deseja tudo de melhor a elas.

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    Em breve, a continuação da Fanfic. Beijocas a todos!

    terça-feira, 8 de novembro de 2011

    Fan Fic - Marcela e Marina (Amor e Revolução) - PARTE 4

    Para quem não leu as outras partes: Parte 1 Parte 2 Parte 3

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    Algumas semanas depois.

    Marina está sentindo muitas dores e Marcela diz a Thiago que é necessário que levem logo Marina ao hospital, pois ela deve estar em trabalho de parto.

    - Meu Deus, vou levá-la imediatamente! – Diz Thiago.

    - Eu vou com vocês! – Diz Marcela.

    - Não precisa, eu estou indo e já é o suficiente! – Diz Thiago.

    - Você vai querer implicar comigo justo agora? Vamos logo! – Diz Marcela.

    Thiago, Marcela e Marina seguem em direção ao hospital.

    No hospital...

    Enquanto estão na sala de espera, Marcela e Thiago se entreolham.

    - Você sabe que não havia necessidade nenhuma de você vir, não é, dra. Marcela? – Diz Thiago, com sarcasmo.

    - Eu me preocupo com a Marina, você sabe disso. Aliás, você sabe muito mais que isso... – Diz Marcela.

    Thiago esboça um sorriso sarcástico e Marcela segue em direção ao corredor para beber água.

    - Decidiu ir embora, Doutora? – Diz Thiago.

    - Só estava indo beber água... E não precisa me chamar de doutora, acho que já temos intimidade o suficiente pra nos falarmos simplesmente por nossos nomes. – Diz Marcela, visivelmente irritada.

    - Se você acha que roubar a mulher alheia lhe dá intimidade, então vou passar a lhe chamar apenas de Marcela. – Diz Thiago.

    - Eu não entendo todo esse sarcasmo, Thiago, isso tudo é rancor? Eu não roubei a Marina de ninguém, até porque, ela nunca foi verdadeiramente sua... – Diz Marcela.

    - O que você quer dizer com isso? – Diz Thiago.

    - Todo mundo sabe que a Marina moldava um par ideal em relação a você... Ela te imaginava o homem perfeito... Mas todos sabemos que a nossa imaginação costuma superar e, no seu caso, muito, o real... – Diz Marcela, olhando fixamente nos olhos de Thiago e sorrindo com escárnio.

    - Você está querendo me atingir, mas não vai conseguir... Por um lado, você tem razão, a Marina procurava um homem perfeito... Homem, não mulher. – Diz Thiago, dando ênfase à palavra “homem”, como forma de menosprezar o fato de Marcela ser uma mulher e Marina, até namorar Marcela, ter vivido apenas relações heterossexuais.

    - Pois é, mas como você pode ver, às vezes a nossa imaginação acaba não sendo aquilo que queríamos verdadeiramente... Veja a Marina, imaginou tanto estar com você e, quando teve essa oportunidade, viu que não era o que ela queria, e agora ela está co... – Diz Marcela que, ao estar prestes a revelar que está com Marina, decide se acalmar e respeitar a vontade dela de não dizer aos outros ainda o que está acontecendo entre elas, assim, diminui a voz quando iria falar “comigo”.

    - Como? – Diz Thiago.

    - Está confusa... Não sabe direito o que quer, foi isso que eu quis dizer... – Diz Marcela.

    - Marcela, respeite a Marina e aceite que ela nunca vai ceder a você... Não adianta, ela mesma já me disse que não teria como ter algo com você. – Diz Marcela.

    - Olha, Thiago, eu não vou ficar aqui me irritando com você... Eu dou tempo ao tempo, e acho melhor você fazer o mesmo, e procure uma mulher pra você ao invés de ficar atrás da Marina que não quer nada com você. – Diz Marcela.

    - E nem com você, não é mesmo? – Diz Thiago, ironicamente.

    - Ai, Thiago, vê se vai tirar a paciência de outra pessoa. Vou beber a minha água que é o melhor que eu faço! – Diz Marcela.

    ******

    Horas depois, ainda no hospital...

    Acontece o parto de Marina e ela dá a luz a um lindo menino, porém, houve a necessidade de se fazer uma cirurgia cesária. O médico de Marina dá a notícia a Thiago e Marcela, e diz que o bebê está na incubadora e que Marina está repousando. Os dois seguem até a incubadora e vêem de longe o bebê, emocionados.

    ******

    Duas semanas depois...

    Marina está amamentando Matheus – nome escolhido por Marina, após Thiago querer que o filho se chamasse Mathias, como uma quase junção dos dois nomes, “Ma” de Marina e “Thia” de Thiago, porém, Marina achou que seria mais bonito colocar o nome de seu filho de “Matheus” -, enquanto Marcela está preparando a próxima troca de fralda. Marina a olha carinhosamente, admirando-a por estar sendo como uma mãe para o seu filho.

    - Ei, mamãe, vem aqui um pouco... – Diz Marina, sorrindo.

    - Mamãe? – Diz Marcela, rindo.

    - É... Você está tão “mãezona” ajeitando a fralda do Matheus... Parece até mais mãe que eu... – Diz Marina, sorrindo.

    - É que eu já amo esse menino como se fosse meu filho, acredite. – Diz Marcela.

    - Eu acredito, meu amor... Eu vejo... – Diz Marina.

    - Sabe... Tudo o que eu queria era logo poder casar com você... É... Eu sei, não podemos nos casar oficialmente; isso não é permitido no Brasil... Aliás, não é permitido nem mesmo o divórcio, o que dirá um casamento entre mulheres... Mas eu queria poder morar com você e realmente cuidar dessa criança como se fosse minha... – Diz Marcela, que é interrompida pela campainha.

    - Você pode abrir pra mim? – Diz Marina.

    - Claro, meu amor... Não se preocupe com isso, fique quietinha aí e continue alimentando o nosso menino... – Diz Marcela, sorrindo, enquanto Marina a olha com carinho e paixão.

    Marcela segue em direção à porta e, ao abri-la, surpreende-se com Thiago, reciprocamente.

    - Marcela, o que você faz aqui? Mudou-se, foi? – Diz Thiago.

    - Oi, Thiago. Eu estava aqui ajudando a Marina a cuidar do Matheus... – Diz Marcela.

    - Sei... Mas cadê a Marina? – Diz Thiago, entrando na casa de Marina de forma grosseira.

    - Ela está no quarto, amamentando o menino, deixe-me chamá-la... – Diz Marcela.

    - Não precisa, eu vou direto, já fomos casados, lembra? – Diz Thiago.

    - Você quer dizer “namorados”... É... Bem, não vamos discutir, né? – Diz Marcela.

    - Quem era, meu amor? – Grita Marina para Marcela, achando que a pessoa que fora visitá-la já havia saído.

    - Sou eu, Marina. – Grita Thiago, enquanto segue em direção ao quarto, deixando Marcela desconcertada.

    - É... Oi, Thiago, não imaginei que fosse você... – Diz Marina, um pouco desconcertada.

    - Como não? Eu sou o pai do bebê. É natural que eu venha visitar o meu filho e ajudar a minha ex-mulher, não acha? – Diz Thiago.

    - É claro, claro... – Diz Marina.

    - Marina, quando você acabar me diz para que eu troque a fraldinha dele... – Diz Marcela.

    - Nossa, vocês estão realmente íntimas, não é? Já ficam de “meu amor” pra lá, “meu amor” pra cá... A Marcela já praticamente se instalou aqui na sua casa e até cuida do nosso filho... – Diz Thiago, em tom de sarcasmo, dando ênfase à palavra “nosso”.

    - Olha como você é, Thiago... A Marcela é minha amiga e só está me ajudando. Só isso. – Diz Marina.

    - É isso mesmo, Marcela? – Diz Thiago.

    Marcela pensa em falar a verdade e, mesmo triste com essa situação, resolve respeitar a decisão de Marina.

    - É, Thiago, infelizmente eu sou apenas amiga da Marina. – Diz Marcela, dando ênfase à palavra “infelizmente”.

    Thiago sorri discretamente de forma debochada para Marcela, enquanto Marcela se sente triste e tenta não olhar para os dois.

    *******

    Uma semana depois, no jornal...

    Quase todos os funcionários já foram para casa. Thiago entra na sala de Marina e os dois conversam sobre a próxima edição. Thiago pergunta à Marina como ela está se sentindo.

    - Fisicamente eu estou bem... Mas fico triste em ter que deixar meu filho tão pequeno com uma babá, mesmo que seja por algumas horas por dia... – Diz Marina.

    - É... Eu sei... Sabe, Marina, eu estive pensando seriamente sobre nós dois... – Diz Thiago.

    - Como assim? – Diz Marina.

    - Pensei no nosso filho e em toda essa situação... Você cuidando sozinha dessa criança... É, eu sei, eu sei que vou sempre ver o Matheus e estou tentando dar o máximo de assistência que posso, mas não é a mesma coisa... Um filho precisa de um pai presente, todos os dias em sua vida... Eu sei que nós passamos por momentos difíceis, brigamos muito, mas acho que deveríamos dar uma nova chance a nós dois. – Diz Thiago.

    - Thiago... Essa hipótese está fora de cogitação. – Diz Marina.

    - Por quê? O que custa nós tentarmos... Hum? Serei um bom marido e pai, cuidarei de você com todo o carinho que você merece... Mudarei esse meu jeito e tentarei ser mais compreensivo, eu prometo a você, hum? Que tal? Nós dois, juntos, novamente... – Diz Thiago, aproximando-se de Marina.

    Thiago toca o rosto de Marina e tenta beijá-la. Neste momento, Marina o empurra e diz que não há mais jeito para eles dois.

    - Por quê? Só um beijo, vai... E você vai ver... – Diz Thiago, tentando beijar Marina de forma forçada. Marina o empurra e grita: “Não, Thiago, não dá, eu já disse!”.

    - Por que não? – Diz Thiago, visivelmente irritado e assustado por quase ter caído no chão após o empurrão de Marina.

    - Porque eu tenho outra pessoa! – Diz Marina, quase sem fôlego.

    - Já, Marina? Quem é? O Mário de novo? – Diz Thiago.

    - Não é da sua conta... Aqui você é meu editor e lá fora você é o pai do meu filho. Só. Não temos mais nada! A nossa única relação é essa! – Diz Marina.

    - Tudo bem, tudo bem... Eu não vou mais lhe perturbar, com licença. – Diz Thiago, saindo de sala.
    Marina respira fundo e, alguns minutos depois, Marcela entra na sala.

    - Marina... – Diz Marcela, que interrompe a sua fala ao ver Marina com um olhar triste e confuso.
    - O que houve, meu amor? – Diz Marcela.

    - Ah, o Thiago perturbando a minha vida... Parece que agora ele se transformou em outra pessoa, só sabe me perturbar. – Diz Marina.

    - Não liga pra ele... Vem cá, como você está? – Diz Marcela.

    - Fora isso, eu estou bem... Melhor agora que você entrou e pode me dar um abraço bem apertado... – Diz Marina, mudando seu olhar e sorrindo.

    - Hum... Seu pedido é uma ordem... – Diz Marcela, aproximando-se de Marina.

    As duas se abraçam carinhosamente e Marcela diz à Marina que não aguenta mais viver tudo com medo, às escondidas, e que elas não devem nada a ninguém.

    - Eu não sei, Marcela... – Diz Marina.

    - O que você não sabe? Você não me ama, é isso? – Diz Marcela.

    - Claro que amo! Você sabe disso... e muito! – Diz Marina.

    - Então qual é o problema de tudo isso? Você tem vergonha de mim? – Diz Marcela.

    - Não é isso... Eu não sei... Não quero chocar as pessoas. – Diz Marina.

    - Me diz uma coisa... Alguém aqui paga as suas contas? Alguém aqui lhe leva remédios quando você está doente? Quem aqui te ama de verdade e está disposta a passar o resto da vida com você? – Diz Marcela.

    - Eu sei, meu amor... Sei que você tem razão... Me dá só mais um tempo, tá bem? – Diz Marina, enquanto Marcela permanece triste e cabisbaixa.

    Marina aproxima-se de Marcela e toca seu rosto com carinho, levantando-o para que ela a olhe. As duas trocam olhares de paixão e Marina beija o canto da boca de Marcela e, em seguida, beija sua boca levemente, até intensificar o beijo, enquanto Marcela toca o corpo de Marina, fazendo com que ela esqueça que está no jornal e nem mesmo ouça baterem na porta. Thiago entra na sala e se mostra perplexo com a cena, deixando-as muito assustadas, sem reação.

    - Thiago... – Diz Marcela, sem saber o que falar.

    - Desculpa, eu volto depois. – Diz Thiago, ainda atônito.

    - Ei, Thiago, espera... – Diz Marina.

    - Vocês... É... Vocês estão... Marina, você não tem vergonha? – Diz Thiago, atordoado, pausando as palavras.

    - Do quê, Thiago? – Diz Marina.

    - Dessa safadeza que você está fazendo. Você tem um filho, esqueceu? – Diz Thiago.

    - Isso não é safadeza, é amor, Thiago! – Diz Marcela.

    - Com licença, eu não estou falando com você, sua... “mulher-macho”! – Diz Thiago, enfurecido.

    - Olha aqui, Thiago, você não tem o mínimo direito de me desrespeitar! – Diz Marcela, enquanto Marina permanece quieta, sem saber o que dizer.

    - Que nojo de vocês! É isso que eu sinto... Asco! Nojo de vocês duas! E meu filho nesse antro de promiscuidade! – Diz Thiago.

    - Olha aqui, Thiago, eu nunca desrespeitei o Matheus, muito pelo contrário, eu cuido dele como se fosse meu filho! Nojo é violência, essa ditadura que reprime a liberdade de expressão, essas torturas, e não o amor! Portanto, não abra a boca pra falar de mim, você não pode dizer isso! – Diz Marcela, já sem paciência.

    - Coitada de você... Imagine como vocês fazem sexo... Que nojo de vocês! – Diz Thiago.

    - Ai, meu Deus! – Diz Marina, ainda atônita com toda a cena, sem acreditar no que Thiago falara.

    - Pode ter certeza de que eu dou muito mais prazer a ela que você! Ela mesma me disse... Você, sim, é um nojo, em todos os sentidos! – Diz Marcela.

    - Marcela! – Diz Marina, assustada.

    - Olha aqui, sua “sapatona” dos infernos, eu não permito mais que você fique próxima ao meu filho, você entendeu? Ele merece ser bem criado e você é um péssimo exemplo. Imagine o que vai ser dele, sendo criado em um ambiente de safadeza, ainda vai virar “veado”. Se vocês querem viver nessa promiscuidade, o problema é de vocês, mas do meu filho você não chega perto, você entendeu, sua infeliz? – Diz Thiago, transtornado.

    - Thiago, você está passando dos limites, nos respeite! – Diz Marina.

    - Isso tudo é rancor por você não ser macho o suficiente e perder a mulher pra outra mulher, é? – Diz Marcela, nervosa, deixando Thiago mais transtornado ainda que, ao não aguentar as respostas de Marcela, revida com um tapa em seu rosto. Marina se assusta e Marcela põe a mão em seu rosto e chora de dor, física e psicológica. O tapa de Thiago fora tão forte que atingira o maxilar de Marcela, que a faz cuspir um pouco de sangue. Marina está perplexa e abraça forte Marcela.

    - Olha o que você fez, Thiago! Você está completamente louco! – Diz Marina, extremamente irritada.
    - Me desculpe, Marina... Eu perdi a cabeça. – Diz Thiago.

    - Você tem que pedir desculpas à Marcela... Olha como ela está, cuspindo sangue, Thiago! – Diz Marina, indignada com o que acabara de acontecer, enquanto Marcela chora baixo.

    Marina olha para Marcela e toca em seus cabelos.

    - Meu amor, nós vamos ao médico... Precisa ver isso... Vem cá, vem... Eu te amo. Me perdoa... – Diz Marina.

    Thiago sente-se constrangido com toda a situação, tanto com o fato de ter cometido uma loucura ao passar dos limites chegando a agredir Marcela, como por vê-las como um casal e perceber o quanto Marina gosta de Marcela.

    - Deixa que eu levo vocês... Me perdoe, Marcela... Eu não sei o que deu em mim... – Diz Thiago.

    - Não precisa, Thiago, eu só preciso colocar um pouco de gelo e vai ficar tudo bem... Com licença, Marina. – Diz Marcela, desprendendo-se do abraço de Marina.

    - Marcela, eu não vou deixar você sair daqui assim... Você vai comigo pra casa. – Diz Marina.

    - Tudo bem. – Diz Marcela, triste, enquanto Marina aproveita para arrumar as suas coisas e pegar as de Marcela para que elas possam ir embora.

    - Eu já vou, Marina... Marcela, mais uma vez, me perdoe... Eu não sei nem o que dizer, o que deu em mim... Eu agi muito mal e reconheço isso... Nem parecia eu... Vocês sabem que eu não sou assim, por favor, entendam... – Diz Thiago.

    - Depois conversaremos com mais calma, Thiago, agora nós vamos embora. – Diz Marina.

    Marcela e Marina seguem em direção ao carro e vão para a casa de Marina. Ainda no carro, Marcela diz à Marina que isso tem que terminar, e Marina concorda e diz que não vai mais omitir a relação das duas e se arrepende por ter feito isso por tanto tempo.

    - Agora nada, nem ninguém, irá destruir o nosso amor... – Diz Marcela, beijando as mãos de Marina.

    - Nada, nem ninguém, meu amor... Nem ninguém! – Diz Marina, sorrindo apaixonadamente à Marcela.

    Em breve, continuação da Fanfic! 
    Beijocas.

    quarta-feira, 26 de outubro de 2011

    Entrevista exclusiva com a atriz Giselle Tigre, a Marina, da novela Amor e Revolução


    por Cilla Noronha

    Recife, capital de Pernambuco, é uma cidade que faz parte das mais visitadas do Brasil; de rica cultura, culinária diversificada e, principalmente, de muitos talentos, como a atriz Giselle Tigre, que dá vida à Marina, personagem da novela Amor e Revolução, que fez história na teledramaturgia ao protagonizar o primeiro beijo gay de uma telenovela no Brasil. Formada em Jornalismo, Giselle também é cantora e modelo, e teve sua primeira experiência em uma telenovela aos 27 anos, em Malhação, da Rede Globo, em 2000. Hoje, em Amor e Revolução, ela vive uma personagem cheia de nuances, e que marcou a vida da atriz, que se sente muito satisfeita com o seu trabalho na novela. Confira a entrevista completa:

    Brasil Sem Preconceito: Você interpretou a professora Linda em “Malhação”, entre 2000 e 2003, e agora, em 2011, dá vida à jornalista Marina, na novela “Amor e Revolução”. O que você aprendeu com cada personagem?
    Giselle Tigre: Malhação foi a minha primeira experiência em novela. Eu tinha 27 anos quando fiz este trabalho, mas já trabalhava desde os 14 anos fazendo teatro e sendo modelo fotográfico. Sempre tive muita intimidade com a câmera. Mas a tv tem uma linguagem própria. Observava meus colegas e assistia as cenas no ar pra ver como tinha ficado. Aos poucos eu fui ficando mais segura. Nas primeiras cenas, tropeçava nos tapetes do cenário. Muito tempo depois veio Amor e Revolução, estava bem enferrujada e tive um pouco de medo. O diretor Reinaldo Boury dava tapinhas na minha testa que franzia quando eu falava. Comecei meio insegura, mas depois peguei o tom. A Marina exigiu muito esforço mental e emocional, terminei o trabalho exausta, mas muito entusiasmada. Amei este personagem. Amei dar vida a esta mulher tão cheia de nuances e surpresas.

    BSP: A Marina possui diversas nuances e se mostra muito confusa desde o início da novela, demorando muito a perceber que o Thiago (Mário Cardoso) não era quem ela imaginava e, mais ainda, a ceder às inúmeras tentativas de conquista da Marcela (Luciana Vendramini). Você acha que ela deveria ter agido de maneira diferente?
    Giselle Tigre: "Tinha que evoluir para algo além".
    GT: Acho que a Marina foi super coerente com seus sentimentos. Foi até fácil construí-la. Foi orgânico, principalmente nos maiores conflitos dela foi fácil pra mim chegar junto do sofrimento que ela passou, eu chorava fácil, me emocionava, como se tomasse aquilo pra mim. Eu me emocionava com tudo. Estava totalmente entregue a essa mulher. Eu chorava passando texto nas cenas de sofrimento, chorava nos ensaios com a camera e chorava depois gravando de fato. O Boury falava, não chora agora não, e eu dizia que não conseguia não chorar. Deixei os maquiadores loucos me retocando toda hora! 

    BSP: Na história da teledramaturgia houve inúmeras chances de se mostrar o amor homossexual da mesma maneira que um romance heterossexual, como acontece na realidade, com beijos, carícias e cenas de amor. Você acredita que se o primeiro beijo gay tivesse ocorrido há 10 anos atrás, hoje seria comum se ver esses relacionamentos da maneira como são em nossas novelas, ou precisamos de mais tempo para que a sociedade brasileira compreenda que beijo gay não é tabu, e sim, realidade? 
    GT: Sem dúvida, demorou muito para só agora aparecer uma relação homoafetiva de verdade em novelas. Não acho que dá pra abordar o tema do mesmo jeito que é mostrado com as relações heterossexuais. Tem que ser mais sutil mesmo. Tem que prevalecer o bom gosto. É super normal haver rejeição. É algo novo para a maioria do público televisivo. Acho muito exagerado, porém, matar personagens de uma novela só porque são homossexuais e também não dá só pra ficar mostrando o esteriótipo gay. Nem muito menos mostrar bitoquinhas entre casais do mesmo sexo. Tinha que evoluir pra algo além e o Tiago Santiago fez isso.   
    Giselle Tigre: "A gente começa mudando a gente pra
    depois mudar o mundo".
    BSP: Você declarou em algumas entrevistas que havia construído amizades dentro do núcleo da novela, inclusive com a sua parceira de cena Luciana Vendramini. Você ainda mantém contato com muitos dos seus ex-colegas de trabalho?
    GT: Sim, fiz amigos para sempre neste trabalho e a Luciana é uma delas que levarei no coração. Tivemos muita sorte de nos afinarmos tão bem. A Joana Limaverde (a Stela) é outra querida que frequenta minha casa e nossas filhas que têm a mesma idade são amigas.

    BSP: Em 2010, houve mais de 200 mortes por homofobia no Brasil, e pesquisas mostram que esse número vem sendo crescente. Você é a favor de se criminalizar a homofobia, assim como se fez com o racismo, hoje um crime inafiançável e imprescritível pelo nosso Código Penal?
    GT: Sou super a favor, claro!

    BSP: Apenas em 2004 tivemos uma atriz negra (Taís Araújo) como protagonista de uma telenovela, e somente em 2011 pudemos presenciar uma cena de paixão verdadeira entre homoafetivos. Na sua opinião, por que um país que é tão diversificado se mostra, ao mesmo tempo, tão preconceituoso? E o que você acredita que se precisa mudar para termos um Brasil sem preconceito?
    GT: Acho que é botando a “boca no trombone”, literalmente, que se rompem barreiras. Com ousadia e coragem. A arte é um ótimo veículo para isso. Esta semana comprei a edição de outubro da revista Trip com um casal gay se beijando na capa. Minha filha olhou e disse: “olha mãe, dois homens se beijando!” E eu disse, naturalmente: “é, minha filha, eles se gostam e formam um casal”. Quando cidadania for algo realmente consciente, a sociedade brasileira estará no caminho do amadurecimento.

    Bate-bola:


    Você se considera mais atriz, jornalista ou cantora? Essa é a pergunta que não quer calar (risos). Quando posso fazer as duas coisas juntas, cantar e atuar, estou num céu de diamantes. Considero-me uma atriz que canta. A música pra mim é tudo e não sei viver sem. Viver de música é um sonho que quero um dia realizar. Nunca pude me dedicar só a esta arte. Formei-me em jornalismo, mas nunca exerci esta profissão de fato. Mas gosto muito de escrever e ano que vem publico meu primeiro livro infantil.
    Um medo: Da violência, da intolerância , da ignorância. Essas coisas todas são causadoras de muito sofrimento no mundo.
    Um sonho ainda não realizado: Tocar um instrumento.
    Um sonho que se realizou: Montar o espetáculo infantil Agora é Tempo.
    Um lugar que gostaria de conhecer: O Brasil! De cabo a rabo, de preferência com meu espetáculo infantil.
    Uma pessoa que gostaria de conhecer: Dalai Lama.
    Uma bebida: Água de coco.
    Uma mania: De arrumação.
    Recife, São Paulo ou Rio de Janeiro? Os três!
    Você é mais racional ou passional? Hoje, aos 39 anos, sou mais racional.
    Um ator e uma atriz: Tony Ramos e Glória Pires
    Um filme marcante: O Fabuloso Destino de Amelie Polin.

    Marina por Giselle: Uma mulher justa, romântica, contraditória e apaixonada.
    Giselle por Giselle: Sou um ser zen por natureza que treina diariamente ser bom e fazer o bem. Às vezes eu consigo.
    Um recado para os fãs que acompanham o site.
    Quero agradecer imensamente pelo carinho e elogios a este trabalho. A maior recompensa é saber que muitas pessoas se identificaram com o drama da novela. Sem dúvida, Amor e Revolução foi um marco na minha vida. Conheci pessoas ótimas e me trouxe o contato com o público novamente. Desejo a felicidade de todos, dias melhores virão para o Brasil e o mundo. Vamos trabalhar para isso. A mudança começa com um pequeno gesto, de dentro para fora. A gente começa mudando a gente pra depois mudar o mundo.




    Gostaríamos de agradecer imensamente à Giselle por nos conceder a honra desta entrevista, e pelo respeito e carinho conosco, fãs do casal Marcela e Marina, da novela Amor e Revolução. 

    E para quem ainda não conferiu o trabalho de Giselle como cantora, acesse http://www.myspace.com/giselletigre 


    Beijocas e voltem sempre!

    sexta-feira, 21 de outubro de 2011

    Fan Fic - Marcela e Marina (Amor e Revolução) - PARTE 3


    ******

    - Eu te amo, Marina... – Diz Marcela, emocionada.

    - Eu também te amo, meu amor. Muito, muito, muito! – Diz Marina, encantada.

    As duas se beijam novamente e seguem até o sofá.

    - O que houve com a Marta? O que aconteceu, Marcela? – Diz Marina.

    - Ela me fez enxergar que nenhum relacionamento pode dar certo se não existir amor... Menos ainda se existir amor, mas não entre as duas pessoas do relacionamento... Eu convivi muito tempo com a Marta, Marina. Ela me conhece melhor que qualquer pessoa... Não teria como não perceber o quanto eu te amo... – Diz Marcela.

    - Mas ela não ficou chateada com você? – Diz Marina.

    - Ela ficou triste, né? Mas o que eu posso fazer? Eu amo a Marta, mas como amiga. Acho que ela é a melhor amiga que qualquer pessoa poderia ter... e ela merecia o meu amor; o amor que ela quisesse... mas a gente não escolhe quem amar, né, Marina? – Diz Marcela.

    - Nossa... Você fala como se eu fosse um monstro... – Diz Marina, envergonhada.

    - Não, minha querida... Você é a mulher mais incrível que eu já conheci! E você era a melhor amiga do mundo também, até saber que eu te amava... Eu não sei porque você agia daquela maneira comigo... Me afastava... Me tratava mal... – Diz Marcela.

    - Eu sei, eu sei... Eu queria que você pudesse me perdoar um dia por todo o mal que eu lhe causei, minha amada... – Diz Marina.

    - Eu já te perdoei, Marina... Aliás, mágoa nenhuma conseguiria sobressair esse sentimento tão intenso que é o meu amor por você... Mas eu queria só entender, sabe? Por que você me tratava assim? – Diz Marcela.

    - É... Eu tinha medo, Marcela... Medo de gostar de você; de me apaixonar... ou melhor, de perceber o quanto aquele sentimento se fortalecia dentro de mim... o quanto eu ficava nervosa quando ficávamos a sós, e como eu não podia transparecer, eu tentava te afastar de qualquer maneira... Infelizmente eu escolhi a maneira errada. – Diz Marina.

    - Sim, a maneira foi errada... Mas errado mesmo foi o ato de me afastar de você. – Diz Marcela.
    - Vamos virar a página? Eu te amo... Hoje eu consigo admitir isso não só pra você como, principalmente, para mim mesma. – Diz Marina.

    - Claro, meu amor... Fico feliz que tudo esteja finalmente esclarecido... Posso dormir com você hoje? – Diz Marcela.

    - Pode dormir sempre, meu amor... Sempre... – Diz Marina.

    As duas seguem em direção ao quarto de Marina.


    [AS CENAS A SEGUIR SÃO RECOMENDADAS PARA MAIORES DE 16 ANOS]

    - Eu te amo. – Diz Marcela, enquanto beija Marina, que deita com cuidado em sua cama.

    As duas se beijam apaixonadamente, enquanto Marcela acaricia a barriga de Marina e tira lentamente o seu vestido.

    - Mas eu tô muito barriguda. – Diz Marina, sorrindo.

    - Eu sei, meu amor, e você fica ainda mais linda assim... Se isso for possível... – Diz Marcela, enquanto acaba de tirar o seu vestido, beijando o corpo de Marina, que cede aos encantos de Marcela.

    Marina demonstra preocupação pelo seu estado atual.

    - Calma, meu amor... Eu vou fazer com muito carinho... Eu não vou te machucar, eu só quero te dar muito amor... – Diz Marcela, olhando fixamente nos olhos de Marina, que está radiante.

    Marina tenta tirar a roupa de Marcela, mas se atrapalha um pouco por causa da barriga.

    - Deixa que eu tiro pra você... – Diz Marcela, sorrindo.

    - É melhor mesmo. – Diz Marina, rindo, enquanto Marcela se despe por completo.

    - Pronto, assim está bom? – Diz Marcela, sorrindo.

    - Está muito, muito bom! – Diz Marina, olhando fixamente nos olhos de Marcela, séria e apaixonadamente.

    - Eu vou cuidar de você, meu amor... Sempre... Agora só relaxa... – Diz Marcela, retribuindo o olhar de Marina.

    As duas fazem amor de forma delicada e apaixonada.

    ******

    No outro dia...

    Marcela acorda e percebe que Marina ainda está dormindo, aproveitando para se levantar delicadamente, para que Marina não acorde. Como Marcela já foi à casa de Marina inúmeras vezes quando eram apenas amigas, ela conhece os compartimentos da casa e decide fazer uma surpresa à Marina. Vai até a cozinha e prepara um café da manhã especial à Marina. Posteriormente, segue em direção ao seu quarto.

    - Bom dia, meu amor! – Diz Marcela, acordando Marina com um beijo.

    - Bom dia! – Diz Marina, um pouco assustada e radiante, ao mesmo tempo.

    - Olha o que eu trouxe para a mulher mais linda da minha vida... – Diz Marcela.

    - Nossa, amor, não precisava... – Diz Marina, surpresa e feliz.

    - Olha, deixa o café esfriar um pouco e toma esse suco que, modéstia à parte, está uma delícia! – Diz Marcela, sorrindo.

    - Só se você me der outro beijo antes... – Diz Marina, sorrindo.

    ******

    Marcela e Marina chegam à redação do Jornal. Thiago as vê e vai até elas.

    - Chegou o casal mais apaixonado do jornal! – Diz Thiago, em tom de deboche.

    - Não começa, Thiago... – Diz Marcela, enquanto Marina se mostra constrangida.

    - Mas não é a verdade? Agora meu filho vai ter um pai e duas mães. – Diz Thiago, com sarcasmo.

    - Para com isso, Thiago. Perdeu a compostura, foi? – Diz Marina, repreendendo-o.

    - Ainda não conseguiu conquistá-la, não é mesmo, doutora? Será que é porque ela não gosta de mulher? – Diz Thiago, ainda em tom de deboche.

    - Olha aqui, Thiago... – Diz Marcela, já sem paciência.

    - Deixa ele, Marcela... Vamos trabalhar que é o mais importante! – Diz Marina, interrompendo Marcela.

    As duas seguem até a sala de Marina.

    - Mas o que deu no Thiago? Ele nunca agiu assim, com essa infantilidade toda... – Diz Marcela.

    - Ele não se conforma em ter me perdido... Tentou voltar com a Lúcia, mas pelo que eu soube, ela está namorando o Beto da cantina. – Diz Marina.

    - Nossa... Mas isso não dá o direito a ele de falar comigo daquela maneira... E pelo jeito, ele não faz ideia do que tá acontecendo entre a gente, né? – Diz Marcela.

    - É melhor assim... Poderia surgir comentários, e eu sou uma pessoa respeitada, chefe dele e de todos aqui... E eu também estou frágil, no último mês de gravidez... Nem conseguindo trabalhar eu tô direito, se não fosse por você, estar aqui, fazendo quase tudo pra mim, não sei o que seria do jornal... – Diz Marina.

    - Você sabe que pode contar comigo sempre... Mas sobre aquele assunto... Você acha que deixariam de lhe respeitar se soubessem de nós? – Diz Marcela.

    - Não sei, Marcela... Sinceramente, não quero ser motivo de chacota. – Diz Marina.

    - Então você não pensa em assumir a nossa relação? – Diz Marcela.

    - Meu amor... Nós nos fazemos feliz, não é? E muito... Pra que provocar essa confusão toda na cabeça das pessoas? – Diz Marina.

    - Eu não sei se vou aguentar ficar muito tempo escondendo o nosso relacionamento... Mas tudo bem, vou te dar esse tempo... O importante é que você está comigo! – Diz Marcela.

    - É isso mesmo o que importa, meu amor... Agora vem cá... – Diz Marina.

    As duas se aproximam e se beijam. 

    Em breve, continuação da fanfic!
    Beijocas.

    sexta-feira, 14 de outubro de 2011

    Finalmente aconteceu a noite de amor entre Marcela e Marina! (Amor e Revolução)

    Pois é... Estávamos crentes que não ia rolar... e rolou.

    Cena tranquila, com muitos olhares que diziam mais que palavras, toques, carícias... Um pouco técnica e curta, mas um grande avanço para todos nós! Apesar das críticas, eu só tenho elogios ao SBT. Nenhuma outra emissora no Brasil (tratando-se de tv aberta) teve essa coragem. Percebo a frustração de alguns e compreendo, mas temos que ver que daremos um passo de cada vez, e esse já foi um passo muito grande. O que importa realmente é o significado de tudo, e a delicadeza da cena é inquestionável.

    Confiram:



    E vocês, o que acharam?

    O vídeo das meninas já conseguiu 6 menções honrosas do Youtube em apenas dois dias! Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Giselle Tigre) sendo um sucesso novamente!



    Pra quem quiser conferir um pouco do diálogo das duas após da noite de amor:



    E aí? Até quando a Marina resistirá aos encantos da Dra. Marcela?

    Participem da nossa campanha contra a censura das cenas das meninas. Envie uma foto sua segurando um papel escrito "Marcela e Marina Sem Censura" para o e-mail marcelaemarinasemcensura@hotmail.com. Não precisa mostrar o rosto! Juntos conseguiremos revolucionar a televisão brasileira e diminuir a homofobia do nosso país!

    domingo, 9 de outubro de 2011

    Após beijo gay, atriz diz: "é um estranhamento natural".

    O Terra fez uma breve entrevista com a nossa queridíssima Giselle Tigre que, como muitos sabem, interpreta a personagem Marina, na novela Amor e Revolução, fazendo um quase-par romântico com a nossa também queridíssima Luciana Vendramini, que interpreta a Dra. Marcela. Na entrevista, Giselle diz que achou estranho se ver em cena, beijando outra mulher, mas revelou que esse estranhamento é algo natural por nunca ter vivenciado momentos assim em sua vida pessoal. Disse, também, que, apesar de achar inusitado, era um estranhamento positivo. Confiram um pouco mais da matéria:


    ""No ar em Amor e Revolução, novela de Tiago Santiago exibida desde abril no SBT, Giselle Tigre se anima com a repercussão de sua personagem Marina. "Ela vai marcar muito a minha trajetória e exigiu de mim coisas que nunca tinha explorado", comemora a atriz ao falar sobre o folhetim que se passa na época da ditadura militar."

    "A atriz ganhou papel de destaque na novela por discutir uma temática ainda considerada um tabu nas tramas. Marina e Marcela, interpretada por Luciana Vendramini, são um belo casal e protagonizaram o primeiro beijo homossexual da teledramaturgia no Brasil. "Levantar essa temática da homossexualidade tem tudo a ver, é um assunto que precisa ser debatido", opina. Porém, Giselle admite ter ficado surpresa ao ler a cena. "Não estava na sinopse da personagem, me surpreendeu bastante", lembra. Depois de se ver em cena, a atriz diz ter percebido seu estranhamento com a situação. "Acho natural isso, até porque é algo que nunca vivenciei na minha vida pessoal. É um estranhamento natural, mas positivo", afirma. Apesar do tema ainda polêmico, Giselle diz não ter sido vítima da censura do "politicamente incorreto", tão comentada atualmente. "Acho que a maioria do público é a favor dessas cenas, eles desejam se ver retratados. Novelas falam sobre diferentes temáticas e essa é apenas mais uma", avalia. As gravações da novela terminaram em agosto e a atriz já se diz com saudades da produção. 'Foi ótimo. Elenco e equipe estavam em completa sintonia. Quando isso acontece em um trabalho, dá muito certo', analisa."


    "Além de atuar e escrever, Giselle é também cantora e já gravou um disco. Sua mais recente empreitada na música foi gravar uma versão mais melancólica do bolero Em Silêncio, interpretado pelo conjunto Trio Irakitan. A versão da atriz para a música, tema de Marina e Marcela em Amor e Revolução, irá entrar para a trilha sonora da novela. Ela se alegra com a possibilidade de conciliar as duas profissões em um mesmo trabalho. "Estou muito feliz! Minha versão vai combinar com as situações delicadas que as duas ainda vão passar", adianta, visivelmente realizada com o momento atual na carreira."

    Para quem quiser ver a matéria na íntegra, clique aqui

    Sempre achei muito legal a postura que as atrizes possuem em relação ao assunto, muito educadas e sem nenhum tipo de preconceito, o que é mais importante, além de interpretarem com tanto carinho e talento personagens que já se tornaram mais do que queridas por nós. E quem aí está curiosa(o) para ouvir a música tema das meninas na voz - belíssima, por sinal - da Giselle?

    Por falar em voz bela, para quem ainda não viu, a nossa querida Carla Batista, colaboradora da nossa campanha "Marcela e Marina Sem Censura" fez uma linda canção que será tema da nossa campanha. Particularmente, achei incrível, mais do que perfeita a canção, a voz, o arranjo, ou seja, tudo! (risos). Não canso de ouvir! Acho que vocês também terão a mesma opinião que eu. Confiram:






    Beijocas, meus queridos! :)

    sábado, 8 de outubro de 2011

    Outro desenho das nossas queridas!

    Espero que gostem! :) Foi feito com muito carinho!
    Clique na imagem para ampliá-la.


    Para aqueles que gostam de desenhar - não precisa ser profissionalmente, como eu, que apenas desenho por hobby -, basta enviar seus desenhos (de qualquer personagem gay, não precisa ser necessariamente de Marcela e/ou Marina) para o e-mail fernandacarvalho2006@hotmail.com.

    Beijocas.

    quinta-feira, 6 de outubro de 2011

    Mais dois desenhos

    Bem, não sou muito boa com isso, mas o que vale é a intenção. Fiz esses desenhos no programa Adobe Photoshop. Como eu já disse aqui e repetirei: o que vale não é ser um ótimo desenhista, e sim gostar desse casal lindo e fazer o desenho com carinho.

    Clique nas imagens para ampliá-las.



    Quem quiser enviar desenhos, mande para o e-mail fernandacarvalho2006@gmail.com. Adoraria postar seus desenhos aqui no nosso site! Estou no aguardo! Beijocas.

    quarta-feira, 5 de outubro de 2011

    Jennifer & Eleonora (Senhora do Destino)

    Aqui postarei todas as cenas das nossas queridíssimas Eleonora e Jennifer, da novela Senhora do Destino. Você que curtia esse casal incrível, poderá rever as emoções com nosso compacto.

    Parte 1





    Parte 2





    Parte 3




    Parte 4





    Infelizmente, por motivos que eu não sei ainda, após postar o segundo beijo entre Marcela e Marina da novela Amor e Revolução, que o SBT mandou o Youtube retirar, desabilitaram a minha conta para postar vídeos com mais de 15 minutos. Portanto, teremos que esperar um pouco até que habilitem (o que eu espero que façam) novamente a minha conta. Foi uma lástima mesmo! Estou muito chateada com tudo isso, pois além de bloquearem meu canal, retirarem o vídeo, bloquearem a parte 14 de Marcela e Marina, retirarem o vídeo da campanha, desabilitarem a minha conta, ainda denunciaram a página Brasil sem preconceito do Facebook. Mas estamos de volta, quem quiser curtir e saber de mais novidades: http://www.facebook.com/brasilsempreconceito

    Beijocas a todos e voltem sempre! :)

    Marcela & Marina - Amor e Revolução (Continuação do compacto)

    Parte 13








    Parte 14







    Parte 15



    Em breve, a continuação do compacto! =)

    sábado, 1 de outubro de 2011

    Filme com cena lésbica de Eva Longoria, estrela de DH, estreia nos EUA

    Para aqueles que curtem o seriado americano Desperate Housewives, o qual estreou na semana passada o primeiro episódio da última temporada, a oitava, nos Estados Unidos, poderá desfrutar de cenas provocantes entre Eva Longoria, que interpreta Gabrielle Solis, e Kate del Castillo.

    Isso mesmo! As duas farão um par romântico no filme "Without Men", que significa "Sem homens" (provavelmente no Brasil, o filme terá um nome diferente), que conta a história de uma cidade em que há apenas mulheres. Mas calma... O filme não é necessariamente lésbico, apenas com um toque feminista.

    Segundo o site G1, a diretora Gabriela Tagliavini disse que "reconheceu que as duas atrizes estavam 'um pouco nervosas e riam'". Além disso, disse que "'Primeiro falei com cada uma das duas separadamente sobre como seria seu personagem. O de Kate era mais masculinizado e já tinha tido relações com mulheres, o de Eva era casada e uma falsa beata. Acho que ficou lindo e muito romântico. Se tivesse acontecido de verdade também teriam ficado nervosas'". 


    'Without men' estreou na última sexta-feira (29) em Los Angeles, Nova York e Chicago. Segundo o G1, o filme deve chegar aos cinemas brasileiros em outubro e será promovido também na Europa, Austrália, China e Oriente Médio.


    Confira uma das cenas lésbicas de Eva e Kate:




    E aí, o que acharam? Vão todos me acompanhar na estreia aqui no Brasil? 
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